Diante do avanço da tecnologia nos processos financeiros e do crescente rigor das normas regulatórias, a análise de crédito automatizada passa por mudanças relevantes. O cenário foi impactado diretamente pela atualização das leis de prevenção à lavagem de dinheiro (PLD). Enquanto as inovações garantem mais agilidade, as obrigações legais exigem respostas rápidas para garantir conformidade, segurança e confiança nos dados.
O que muda com a nova lei de PLD
Em maio de 2024, a União Europeia aprovou o chamado ‘Pacote AML’, regulamentação robusta com foco em ampliar os mecanismos de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. A Diretiva (UE) 2024/1640, por exemplo, fortaleceu regras para identificar, monitorar e reportar operações suspeitas conforme análise institucional detalhada.
No Brasil, diversas normativas nacionais já acompanham esse movimento, incentivando ainda mais o setor financeiro e todas as áreas que atuam com concessão de crédito a reforçarem controles internos, due diligence e monitoramento constante de operações.
O impacto na análise de crédito automatizada
Com a nova legislação, passamos a ter desafios e oportunidades em série. Antes, a automação já entregava agilidade e precisão. Agora, ela precisa incorporar também mecanismos de rastreabilidade, transparência e atualização constante das regras.
- Maior abrangência na coleta e validação de dados cadastrais;
- Necessidade real de cruzamento com listas restritivas e registros públicos;
- Monitoramento contínuo para identificar movimentações ou operações atípicas;
- Registro detalhado das etapas de análise, facilitando auditorias e investigações.
O grau de automação não diminui a responsabilidade. Ao contrário, aumenta a expectativa dos órgãos reguladores sobre a consistência dos processos.
Como adaptar plataformas e fluxos de crédito?
A implementação de medidas efetivas passa por revisar sistemas, integrar novas fontes de dados e garantir que regras de conformidade estejam embutidas desde a origem dos fluxos automatizados.
Na prática, o uso de APIs e integração com bases públicas facilita, mas só é eficiente quando:
- A atualização das fontes de dados ocorre de maneira frequente;
- Existe um processo claro de higienização cadastral;
- A análise contempla sinais de alertas previstos nas legislações recentes;
- Os registros são mantidos por tempo adequado, conforme exigência legal.
É nessa jornada que a Direct Data se torna aliada: nossa plataforma reúne mais de 300 fontes e permite criar fluxos de validação e enriquecimento de dados alinhados aos novos cenários regulatórios.
"A conformidade precisa se transformar num diferencial competitivo, não num obstáculo."
Custos crescentes e novas exigências para o setor
Há uma preocupação evidente em relação ao aumento dos custos de compliance. Segundo levantamento recente do Banco de Compensações Internacionais (BIS), publicado pelo Valor Econômico, os investimentos das instituições financeiras em prevenção à lavagem de dinheiro cresceram 25% em apenas dois anos (veja os dados completos).
Esse cenário exige que a tecnologia evolua junto. Empresas de todo porte precisam investir em automação que não apenas acelere decisões, mas também registre de forma clara e auditável cada etapa do processo.
Por que a atualização cadastral e o enriquecimento de dados são prioridades?
A nova legislação cobra das empresas rotinas de manutenção cadastral e controles para evitar fraudes, lavagem de dinheiro e outras ameaças. Por isso, a atualização contínua e o enriquecimento inteligente de bases de dados já não são mais diferenciais – são necessidades operacionais.
Com soluções como a enriquecimento de dados oferecida pela Direct Data, conseguimos integrar informações de diferentes fontes, criar perfis mais completos de clientes e parceiros, e identificar riscos ocultos de forma mais precisa.
"Dados cruzados são sinônimo de decisões seguras."
Na central de ajuda da Direct Data, apresentamos guias práticos sobre configuração da plataforma, mostrando como integrar rotinas de PLD à jornada de crédito sem complicações.
Quais passos adotar para garantir conformidade?
Para atingir o grau de conformidade solicitado pela lei de PLD no contexto de automação, recomendamos passos essenciais:
- Mapeamento de riscos e identificação de pontos críticos na jornada do cliente;
- Inclusão de fontes públicas qualificadas para validação em tempo real;
- Automatização da checagem em listas restritivas e registros oficiais, como certidões negativas (entenda esse procedimento);
- Procedimentos de atualização e enriquecimento contínuo dos dados (veja exemplos de consultas disponíveis);
- Registro e rastreamento digital de todas as fases do processo, garantindo pronta resposta em fiscalizações;
- Treinamento contínuo das equipes para se manterem atualizadas com as normas e melhores práticas do setor.
Seguir essa trilha não significa engessar o negócio, mas tornar possível crescer com segurança.

Benefícios de usar uma plataforma como a Direct Data
Utilizar soluções de autosserviço, como a Direct Data, traz vantagens claras na adequação às novas demandas regulatórias:
- Rapidez na atualização de fontes de dados e regras;
- Economia ao dispensar infraestrutura própria para compliance;
- Flexibilidade para customizar fluxos conforme perfil de operação;
- Auditorias internas mais eficientes, com trilha digital automatizada;
- Maior segurança jurídica, sem abrir mão da velocidade de decisão;
Além disso, a própria documentação sobre produtos disponíveis exibe exemplos práticos de consultas, APIs, e estrutura modular – tornando simples adaptar políticas de PLD a cada tipo de carteira ou segmento atendido.
"Automação em conformidade é sinônimo de sustentabilidade no crédito."

O futuro da análise de crédito: mais dados, mais segurança
As transformações regulatórias pressionam mudanças rápidas. A evolução precisa ser contínua, tanto na análise de crédito quanto na governança dos dados.
Esperamos que, adotando plataformas flexíveis e que priorizam a qualidade da informação, como fazemos na Direct Data, as empresas possam ir além da mera adequação legal, posicionando-se com segurança em um mercado cada vez mais exigente.
Se você ainda não conhece nossa solução na prática, que tal testar a Direct Data com R$25,00 em créditos para explorar novas possibilidades de análise de crédito automatizada, já preparada para a nova lei?
Perguntas frequentes
O que é a nova lei de PLD?
A nova lei de PLD, ou prevenção à lavagem de dinheiro, corresponde a um conjunto de normativas que ampliam a obrigatoriedade de monitoramento, identificação e comunicação de operações suspeitas, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Com as mudanças recentes, como a Diretiva (UE) 2024/1640, o escopo e as exigências aumentaram para todo o setor financeiro e também para empresas de outros segmentos que trabalham com concessão de crédito ou movimentação relevante de valores.
Como a lei de PLD afeta o crédito?
A lei de PLD exige que as instituições reforcem sua análise cadastral, monitorem transações em tempo real, garantam a legitimidade de clientes e operações, e implementem trilhas de auditoria digitais. Na prática, quem concede crédito precisa automatizar processos para identificar movimentações atípicas e agir com rapidez diante de sinais de alerta, mantendo registros bem documentados para fiscalizações futuras.
Quais mudanças a lei traz na análise?
Entre as principais mudanças, estão o aumento da demanda por validação de dados em bases públicas, automação da checagem em listas restritivas, necessidade de atualização constante de cadastros e maior integração entre sistemas para monitorar clientes e transações em tempo real. Isso afeta sistemas automatizados, que agora precisam registrar todas as etapas e permitir auditorias mais ágeis.
Como adaptar sistemas de crédito automatizado?
Para adaptar sistemas automatizados, é preciso garantir atualização constante das fontes de dados, integrar listas restritivas, fortalecer rotinas de atualização e enriquecimento das informações dos clientes, e manter trilha de auditoria digital. Ferramentas como a Direct Data colaboram para atingir esses objetivos, já que permitem automatizar, validar e documentar todo o processo conforme requer a legislação.
Quem precisa seguir a nova lei de PLD?
Devem seguir a nova lei de PLD instituições financeiras, fintechs, cooperativas de crédito, sociedades de arrendamento mercantil, empresas de factoring, corretoras, seguradoras, além de toda organização que atue com concessão de crédito, movimentação financeira relevante ou tratamento de dados sensíveis relacionados a clientes e operações financeiras.
