No Brasil, discutir sobre compliance nunca foi tão atual. Com a lei anticorrupção (Lei nº 12.846/2013), as empresas enfrentam desafios diários para garantir conformidade e transparência em suas operações. Curiosamente, APIs (interfaces de programação de aplicativos) já se tornaram uma ponte poderosa entre gestão de riscos e práticas de compliance modernas.
Dados garantem confiança.
Com base em nossa experiência na Direct Data, queremos mostrar que, ao unir compliance e APIs de modo prático, negócios de todos os portes ficam menos sujeitos a denúncias, penalizações e danos reputacionais.
Por que compliance tem ocupado o foco das empresas brasileiras?
O aumento de denúncias, auditorias e investigações tem ido além dos noticiários. Segundo pesquisa divulgada pela Controladoria-Geral da União, 78% dos brasileiros perceberam um aumento de casos de corrupção no ano anterior à pesquisa. Ao mesmo tempo, 83% creem que ações individuais fazem diferença no combate a esse problema, e 74% consideram aceitável denunciar irregularidades.
No contexto empresarial, cada vez mais organizações buscam proteger sua marca e evitar riscos, usando soluções tecnológicas para gestão de dados e auditorias. Entre elas, destacam-se as APIs de acesso e cruzamento de dados públicos.
APIs e lei anticorrupção: como essas ferramentas se conectam?
A lei anticorrupção responsabiliza empresas por atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, ainda que realizados por terceiros ligados à companhia. Ou seja, obriga não só a evitar irregularidades internas, mas também a auditar parceiros e fornecedores.
APIs aceleram e automatizam processos de validação, atualização e monitoramento de dados. Isso inclui checagem de CNPJs, CPF, pesquisas em bancos de dados públicos, registro de inadimplências e muito mais, garantindo escopo e velocidade às iniciativas de compliance.
Segundo estudos do Centro de Referência do Interesse Público e do Instituto Vox Populi, 75% dos brasileiros relacionam o aumento de denúncias à maior eficiência na apuração de casos, e 77% acreditam na atuação eficiente dos órgãos de controle. Isso mostra que ferramentas de monitoramento e checagem são vistas como aliadas deste movimento.
7 passos para alinhar compliance e APIs na sua empresa
Ao longo dos anos, desenvolvemos um roteiro prático para unir compliance e tecnologia por meio de APIs. Com acesso a mais de 300 fontes públicas, a própria Direct Data é exemplo dessa abordagem, ajudando empresas a transformar dados em decisões seguras. Veja nosso passo a passo:
1. Mapeie todos os riscos do negócio
Identifique os pontos mais sensíveis à exposição de riscos e corrupção: contratos com governo, cadeia de fornecedores, cadastro de clientes, entre outros. O levantamento permite planejar o uso das APIs certas para checar informações essenciais.
2. Escolha as APIs adequadas para cada necessidade
Analise sua operação e priorize APIs que possibilitem integração com fontes confiáveis: dados fiscais, listas de sanções, histórico financeiro, permissões e licenças. Uma boa referência é o nosso próprio marketplace de APIs, voltado a múltiplas áreas de negócio.
3. Implemente fluxos automáticos de verificação
Automatize tarefas como o cadastro, validação de documentos, análise de crédito e checagem de regularidade fiscal. Assim, a rotina ganha rapidez e evita falhas humanas. Passo a passo sobre integrações pode ser consultado em configuração da plataforma.
4. Adote trilhas de auditoria e logs detalhados
Mantenha registros de acesso e consulta para cada dado sensível. Isso permite comprovar tanto ações preventivas quanto o histórico de intervenções. Empresas que constroem trilhas de auditoria reduzem riscos de multas e garantem transparência.
5. Atualize constantemente fontes e indicadores
Conforme surgem novas legislações e fontes públicas, amplie o escopo das APIs. O monitoramento constante impede que o compliance se torne obsoleto. Ferramentas como a consulta de novos dados disponíveis ajudam muito nessa atualização.
6. Capacite a equipe continuamente
Promova treinamentos sobre compliance, riscos, uso responsável de APIs e manipulação de dados. Colaboradores bem preparados tomam decisões melhores e reconhecem sinais de fraude mais rapidamente.
7. Mensure resultados e revise políticas
Tenha indicadores-chave para avaliar impactos: tempo gasto em validações, regularidade dos dados, quantidade de inconsistências detectadas, entre outros. Acompanhar resultados permite revisar processos e ajustar APIs quando esbarrar em novas demandas.
Cases e dados mostram o caminho certo
Em relatório da Controladoria-Geral da União, observou-se que denúncias de corrupção caíram para 1.334 em 2023, representando 0,61% das manifestações, bem abaixo dos 2,15% registrados em 2019. Isso aponta avanço das políticas preventivas e mecanismos automáticos de controle.
Nossa experiência mostra que empresas que alinham compliance a APIs tornam a prevenção mais simples, baseada em fatos e com menor impacto operacional.
Primeiros passos para usar APIs no compliance
No início de toda jornada há dúvidas. Recomendamos acessar o nosso guia de primeiros passos, que detalha rotinas básicas e boas práticas em integração e gerenciamento de dados.
Ferramentas que aceleram a checagem de dados não são só tecnológicas: trazem segurança, confiança e ajudam a construir uma cultura organizacional transparente.
Conclusão
Fazer compliance de verdade vai além de processos burocráticos. Com APIs, é possível auditar e validar cada etapa da operação. Na Direct Data, já presenciamos como empresas de todos os tamanhos podem criar rotinas inteligentes, reduzir riscos e avançar em governança ao tornar as decisões baseadas em dados.
Se quer transformar o compliance da sua empresa, convidamos você a testar a nossa plataforma com créditos cortesia e ver, na prática, como APIs podem revolucionar o combate à corrupção, a segurança dos dados e a credibilidade do seu negócio.
Perguntas frequentes sobre compliance, lei anticorrupção e APIs
O que é a lei anticorrupção?
A lei anticorrupção brasileira (Lei nº 12.846/2013) responsabiliza empresas por atos ilegais cometidos contra a administração pública, mesmo que praticados por terceiros atuando em nome da companhia. Ela prevê punições como multas, publicação de condenação e impedimento de contratos públicos, estimulando a adoção de programas de integridade e medidas de prevenção.
Como alinhar compliance e APIs?
O alinhamento ocorre ao usar APIs para automatizar processos de validação, consulta e monitoramento de dados relacionados a clientes, fornecedores, funcionários e operações. Isso garante que todas as informações criticas estejam em conformidade, sejam conferidas em tempo real e permitam rápida identificação de riscos ou inconformidades, fortalecendo a política de compliance.
Quais os benefícios do compliance com APIs?
Os principais benefícios são agilidade no cruzamento de informações, redução de falhas humanas e rastreabilidade total das operações. Com APIs, é possível checar cadastros e históricos de forma automatizada, identificar irregularidades antes que se tornem problemas legais e garantir tom de transparência frente a clientes e órgãos reguladores.
APIs ajudam no combate à corrupção?
Sim. As APIs permitem consultar dados atualizados, validar registros fiscais, identificar possíveis conflitos de interesse e acompanhar alterações cadastrais em tempo real. Isso cria barreiras mais robustas à corrupção porque reduz as brechas para manipulação manual de dados e reforça o monitoramento contínuo exigido pela lei anticorrupção.
Como implementar compliance usando APIs?
Comece mapeando áreas de risco, definindo APIs essenciais para validações, implementando fluxos automáticos, treinando equipes sobre uso e privacidade de dados, mantendo logs detalhados e monitorando continuamente fontes e indicadores para atualização constante do programa de compliance. O suporte da Direct Data pode ser um diferencial nesse processo.
