Mesa de trabalho com notebook, documentos com gráficos e calculadora mostrando análise de risco de crédito

A análise de risco de crédito com dados públicos ganhou força nos últimos anos. É fácil entender o motivo: informações públicas estão disponíveis, não exigem consentimento complexo e podem ser usadas rapidamente por empresas de todos os tamanhos. Mas, como muitas vezes ocorre com o que parece simples, há mais armadilhas por trás desse processo do que parece à primeira vista.

Talvez a imagem que você faça seja de uma tela cheia de planilhas, gráficos e indicadores. Ou de alguém tomando decisões rápidas com base em “dados concretos”. Só que nem tudo que é dado é informação útil – e, pior, confiar cegamente pode levar empresas a prejuízos nada pequenos.

Os maiores erros acontecem quando ninguém percebe que são erros.

Abaixo, veremos seis deslizes frequentes na análise de risco de crédito utilizando dados públicos. Olhando cada ponto com atenção, fica mais fácil entender como aprimorar os processos e tomar decisões mais seguras – seja manualmente ou usando plataformas como a da Direct Data.

1. Confiar demais em dados cadastrais superficiais

Muitos negócios ainda avaliam risco de crédito apenas com base em CPF/CNPJ consultado em órgãos convencionais, esquecendo o contexto do cliente ou fornecedor. Dados cadastrais superficiais, desatualizados ou incompletos não contam a história toda. Eles servem como um filtro inicial, mas são incapazes de prever cenários de inadimplência mais sofisticados.

Um exemplo: pensar que empresas sem restrições financeiras estejam saudáveis, quando podem apenas não ter sido “marcadas” ainda nos sistemas. Para ir além desse erro, recursos como o dossiê de crédito completo mostram análises mais detalhadas, cruzando diversos tipos de registros, incluindo histórico de comportamentos financeiros e dados públicos de fontes variadas.

2. Ignorar fontes alternativas e dados não convencionais

A BPLAN mostra exemplos em que empresas falharam ao ignorar dados não tradicionais, como informações de redes sociais ou registros administrativos menos explorados. Esses dados alternativos, muitas vezes, apontam tendências de comportamento e sinais precoces de inadimplência que passariam despercebidos numa análise tradicional.

No contexto das plataformas como a Direct Data, a integração com mais de 300 fontes diferentes torna possível ir além do óbvio, dando uma visão maior sobre as operações, não limitando o olhar ao tradicional. Ou seja:

Os dados não convencionais podem conter as pistas que faltam.

Aprofundar-se nessas fontes requer disciplina e experiência, mas pode conhecer situações de risco antes que virem dor de cabeça.

Equipe de análise financeira discutindo gráficos de risco de crédito com computadores e mesas cheias de documentos 3. Desconsiderar atraso na atualização de registros públicos

A confiabilidade dos dados públicos depende, muitas vezes, do tempo e da precisão com que são atualizados. Existem casos em que informações sobre protestos, inscrições no CADIN ou presença na lista de devedores da União levam semanas, até meses, para refletir a situação real de uma pessoa ou empresa.

Por isso, confiar cegamente em bases públicas, sem cruzar dados ou checar a atualização, gera avaliações equivocadas. Muitas plataformas, inclusive a Direct Data, têm recursos para informar a “idade” dos dados – algo que deveria ser rotina para quem avalia risco.

O dado envelhecido já não serve para o que você precisa hoje.

4. Falhar na identificação e tratamento de outliers

Valores discrepantes, ou simplesmente outliers, podem distorcer completamente uma análise. Eles aparecem como pontinhos fora do padrão, às vezes fruto de erros de digitação, fraudes ou situações financeiras excepcionais. Se não forem tratados, afetam médias, variâncias e qualquer indicador que dependa de consistência – um pequeno erro crescendo até se transformar em problema gigante.

De acordo com um estudo divulgado no LinkedIn, a falta de correção desses valores pode gerar avaliações extremamente equivocadas. Plataformas como a Direct Data normalmente oferecem ferramentas para higienizar e cruzar bases, minimizando o impacto dos outliers no resultado.

  • Outliers podem indicar tanto fraudes quanto oportunidades. Não trate todos igual;
  • Analise se são erros, exceções ou tendências emergentes antes de removê-los do seu processo de análise.

5. Usar algoritmos desatualizados e não validar modelos

A dependência de algoritmos antigos ainda é comum. Modelos criados em um cenário econômico, social ou digital diferente podem não fazer sentido no mercado atual. O risco real muda, e é fácil cair na armadilha de acreditar que o modelo funciona “porque sempre funcionou”.

Além disso, a Wikipédia cita o fenômeno do p-hacking – manipulação involuntária dos dados até encontrar resultados "favoráveis". Testar hipóteses demais em cima do mesmo conjunto pode mostrar padrões falsos e dar uma falsa segurança.

A resposta certa para os dados de ontem pode ser a resposta errada para hoje.

É necessário revalidar modelos regularmente e ajustar para novas fontes e tecnologias – inclusive, quem usa a Direct Data pode sempre atualizar a lista de fontes cruzadas e garantir acesso a métodos atuais de análise.

6. Falta de padronização e excesso de julgamento subjetivo

Embora seja tentador confiar apenas na “sensação” ou experiência, a análise subjetiva sozinha costuma ser insuficiente. O julgamento humano agrega valor, mas decisões sem critérios claros levam a distorções e, em alguns casos, a tratamento desigual de clientes semelhantes.

É aí que padronizar processos, criar checklists e usar bases como a base nacional de protestos fazem diferença. Não resolve tudo, mas diminui a margem de erro causada por fatores humanos.

  • Crie etapas obrigatórias e objetivas no processo de análise;
  • Use tecnologia de apoio para garantir que o processo seja cumprido;
  • Permita um espaço controlado para a decisão subjetiva, mas não a coloque como única base.

Um gráfico com pontos de dados e alguns valores discrepantes em destaque Como transformar dados brutos em decisões melhores

A verdade é que não existe análise de risco infalível. Mas, ao evitar os erros acima, você aumenta muito as chances de tomar decisões mais seguras e rápidas. Aproveitar plataformas como a Direct Data pode ajudar, porque permite ampliar as fontes, automatizar processos de validação e reduzir o espaço para falhas humanas ou técnicas.

Integrar dados de diferentes origens, usar ferramentas para higienizar e enriquecer bases cadastrais, validar algoritmos periodicamente: tudo isso são práticas que já fazem parte do “novo normal” das empresas que querem crescer sem se arriscar tanto a surpresas desagradáveis. Com tantos recursos à disposição, o risco de cair em armadilhas antigas diminui bastante.

Quer transformar dados brutos em decisões mais seguras? Teste a Direct Data e veja como as informações certas ajudam você, todos os dias, a escolher os melhores parceiros e clientes – e evitar dores de cabeça desnecessárias.

FAQ: dúvidas frequentes

Quais são os erros mais comuns?

Erros frequentes incluem confiar apenas em dados superficiais, ignorar fontes não tradicionais, analisar registros desatualizados, negligenciar outliers, usar algoritmos antigos sem validação contínua e exagerar no julgamento subjetivo. Cada um destes pode gerar decisões equivocadas na hora de conceder crédito.

Como evitar erros na análise de crédito?

Para evitar esses erros, mantenha processos padronizados, use múltiplas fontes de dados – inclusive alternativas –, cuide da atualização das informações, trate outliers corretamente e revise periodicamente seus modelos de decisão. Plataformas como a Direct Data podem ajudar a automatizar parte dessas tarefas e reduzir riscos.

O que são dados públicos de crédito?

São informações de domínio público, como registros de protestos, listas de inadimplentes, ações judiciais, histórico cadastral e outros dados acessíveis sem necessidade de autorização específica. Eles são fundamentais para formar um panorama inicial sobre o risco, mas devem ser sempre usados com senso crítico.

Vale a pena usar só dados públicos?

Usar apenas esses dados pode ajudar, mas tende a ser insuficiente para decisões mais complexas ou de maior valor. O ideal é complementar com fontes privadas, dados alternativos e processos internos, cruzando informações para ter uma visão mais realista do risco.

Onde encontrar dados públicos confiáveis?

Bases governamentais e sistemas oficiais oferecem informações seguras, como registros no CADIN, listas de devedores, protestos em cartório e dossiês de crédito. Plataformas como a Direct Data centralizam e cruzam essas fontes com facilidade, otimizando o acesso e o uso das informações.

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