Computador mostrando dados da lista de sanções do Reino Unido com gráficos financeiros e documentos oficiais ao redor

Sanção. Essa palavra costuma carregar um peso, seja no ambiente político, nos mercados financeiros, até na realidade de empresas pequenas, médias ou grandes. No universo corporativo, lidamos com listas, nomes, decisões rápidas, e um tema que, embora pareça distante da rotina de muitos gestores, está cada vez mais presente: a verificação de sanções internacionais.

Há quem acredite que consultar listas de restrições seja um procedimento puro e burocrático, algo automático, talvez frio. Mas a verdade é que checagens como essas podem transformar negócios. Prevenir riscos, evitar pausar operações, proteger reputações e manter a tranquilidade da governança.

Nada supera a sensação de encerrar o dia sabendo que você tomou decisões seguras.

Se você chegou até aqui, provavelmente já ouviu falar das listas do Reino Unido, medidas do OFSI, congelamentos de bens, bloqueios de visto, nomes e entidades envolvidas em investigações – tudo isso faz parte do amplo espectro da política de sanções atual. Neste guia, você vai entender como funcionam essas restrições e como navegar de forma prática pelo universo da verificação e do compliance.

O conceito de listas restritivas na segurança global

Primeiro, é útil pensar nas listas de restrições muito além de um repositório de nomes. Elas representam uma camada de defesa global. São, ao mesmo tempo, instrumento de política externa, ferramenta de controle financeiro, sinalização política e, sem dúvida, potencial armadilha para quem não se atenta.

  • Impedem circulação de capitais de pessoas ligadas a crimes ou violações internacionais.
  • Bloqueiam negócios e acesso a mercados para organizações envolvidas em corrupção, terrorismo, lavagem de dinheiro, tráfico, genocídio ou violações em larga escala dos direitos humanos.
  • Servem como aviso e demonstração pública de políticas dos governos e alianças internacionais.

O curioso é que, hoje, qualquer empresa – do setor financeiro à indústria, passando por startups de tecnologia e comércio exterior – pode se ver impactada por essas restrições.

O Reino Unido no cenário de sanções internacionais

Embora sanções existam em várias jurisdições e sejam implementadas por diferentes órgãos multilaterais, as listas do Reino Unido ganharam destaque nos últimos anos, especialmente diante de eventos como a invasão da Ucrânia em 2022 e a reestruturação das relações internacionais após o Brexit.

O Reino Unido, já tradicionalmente alinhado com outras grandes economias, passou a adotar um sistema próprio, sofisticado, adaptado à sua realidade soberana. O órgão responsável por gerir, publicar e supervisionar as listagens é o Office of Financial Sanctions Implementation (OFSI), que faz parte do HM Treasury. As ações recentes, como as 107 novas sanções anunciadas em fevereiro de 2025 contra a Rússia e aliados, reforçam a postura ativa do país.

A estrutura do HM Treasury envolve uma relação complexa com o OFSI, responsável tanto pelo desenho das medidas quanto por sua vigilância e cumprimento. É aí que plataformas como a Direct Data entregam muito valor, pois simplificam o acesso, análise e atualização das checagens.

Equipe monitora dados financeiros em tela para lista de sanções do Reino Unido

OFSI: estrutura, papel e rotina

O OFSI nasceu da necessidade de adaptar a resposta britânica às demandas da política internacional. Não se trata apenas de publicar listas, mas principalmente de monitorar seu cumprimento, analisar violações, processar eventuais descumprimentos e interagir com o setor privado nos mais diversos segmentos.

A rotina do órgão envolve:

  • Atualização constante das listas nominativas – sejam pessoas físicas, empresas, agências governamentais estrangeiras, veículos, navios ou aeronaves.
  • Publicação de orientações sobre quais transações são proibidas, bem como possíveis exceções e solicitações de licenças para movimentações.
  • Interação regular com bancos, companhias de seguro, fintechs, auditorias, empresas de exportação/importação e, ainda, negócios de menor porte ou trajetória digital.
  • Aplicação de medidas administrativas e colaboração com o aparato judicial britânico em casos mais severos.

O OFSI busca educar e dar suporte, mas é enérgico quando necessário. Casos recentes mostram que, mesmo grandes empresas admitem violações, como registrado em 127 companhias do Reino Unido admitindo que violaram sanções à Rússia entre 2022 e 2023.

Indivíduos e entidades designados: quem são e por que entram nas listas?

A designação de nomes nessas listas não acontece por mero acaso. É um processo longo, lastreado em investigações, cooperação com órgãos multilaterais (como ONU e União Europeia) e colaboração com setores de inteligência e aplicação da lei.

  • Pessoas incluídas geralmente são PEPs (Pessoas Expostas Politicamente), líderes governamentais, empresários ligados a regimes controversos, indivíduos sob acusações de corrupção formalizada, terroristas, traficantes ou financiadores de infrações internacionais.
  • Empresas e outras organizações podem ser designadas se há provas – ou mesmo indícios robustos – de envolvimento em atividades conspiratórias, financeiras ou logísticas para práticas ilícitas.
  • Até aeronaves, embarcações, holdings e trustes podem ser restringidos, caso estejam ligados a redes de evasão, tráfico, ou atuação em regiões com embargos.

Exemplo: em novembro de 2024, o congelamento dos bens de Isabel dos Santos, empresária angolana, veio acompanhado da proibição dela ingressar no Reino Unido. O mesmo ocorreu com empresários ucranianos e letões envolvidos em corrupção (mais em notícia do Público).

Mesa com documentos sobre sanções e nome Isabel dos Santos

Há sinais claros: o processo de inclusão não visa apenas punir, mas também prevenir que novos crimes ou infrações ocorram, usando o sistema econômico como barreira.

Principais tipos de medidas restritivas no Reino Unido

Do congelamento de bens ao bloqueio de viagens, a lista de restrições se tornou sofisticada. No Reino Unido, as principais sanções incluem:

  • Congelamento de ativos: proibição de movimentar, transferir ou acessar recursos financeiros, valores mobiliários, imóveis e outros bens. Envolve desde contas bancárias a carteiras digitais e imóveis de luxo.
  • Proibição de viagem: o indivíduo não pode ingressar nem transitar pelo território britânico.
  • Restrições comerciais: impedimento de exportação, importação ou prestação de determinados serviços, aplicação frequente a setores sensíveis (defesa, tecnologia dual-use, petróleo, etc).
  • Embargos setoriais específicos: aplicados a setores como energia, infraestrutura, transportes e até bens de consumo considerados de luxo.
  • Suspensão de transações financeiras e contratos: anulando operações, tornando-as ilegais ou passíveis de punição em todo o sistema financeiro ligado ao Reino Unido.

Não por acaso, a frequência dessas restrições aumentou nos últimos anos. A União Europeia também tem aplicado medidas contundentes para restringir não apenas nomes, mas segmentos inteiros de mercado, como importação de aço, artigos de luxo e insumos tecnológicos.

Fluxo de dinheiro e bens parados com sinais de proibição

A importância da verificação e diligência prévia

Você já se questionou: “Será que esse novo cliente pode aparecer amanhã em uma lista de restrições?” Ou: “Meus fornecedores já tiveram as contas bloqueadas em outro país?” Não raramente, essas perguntas surgem só quando a dor chega.

A checagem de listas restritivas é chave para evitar multas, bloqueios repentinos de contratos e danos reputacionais muitas vezes irreparáveis. É por isso que processos automatizados de verificação, como os disponíveis na Direct Data, mudaram completamente a dinâmica do compliance moderno, aproximando pequenas operações das melhores práticas internacionais.

A diligência prévia consiste em consultar bancos de dados oficiais, cruzar nomes com todas as listas relevantes (inclusive de órgãos multilaterais), analisar documentos e, por vezes, apurar indícios indiretos de ligação com partes restritas. O segredo? Regularidade e atualização.

Checar sanções é tão importante quanto checar histórico de crédito.

No ambiente digital, APIs e integrações automáticas – como as propostas pela Direct Data – aceleram a triagem e reduzem riscos humanos.

Como acessar e pesquisar a lista do Reino Unido?

A lista britânica está disponível, de forma aberta, para consulta pelo público geral, empresas e auditorias. Prefere-se uma abordagem direta, sem exigir de início cadastro prévio ou formalidades excessivas.

Mas há estratégias para otimizar o acesso:

  1. Pesquisa por nome: o critério mais comum, recomenda-se checar variações, nomes sociais, nomes de solteira(o), siglas e apelidos frequentemente usados por pessoas e empresas designadas.
  2. Análise por número de documento: algumas listas podem conter dados como registro de passaporte, código de navio, número de inscrição fiscal ou CNPJ (para empresas brasileiras atuando no Reino Unido, por exemplo).
  3. Busca por relação com países específicos: importante filtrar por nacionalidade atual, país de residência ou atividade, e, em alguns casos, envolvimento em setores regulamentados/altamente fiscalizados.

Além disso, é útil identificar se a designação está vigente, em revisão, suspensa, judicializada ou já revogada. Plataformas que integram esses critérios facilitam (e muito) a rotina.

Para quem deseja aprofundar detalhes técnicos, há materiais específicos sobre listas internacionais, como a do OFAC dos Estados Unidos, a lista de sanções financeiras da União Europeia, a do Conselho de Segurança das Nações Unidas e, é claro, o próprio UK HM Treasury.

Tela de computador mostra busca por nome em lista de restrições

Qualificação, contestação e revisão de inclusão nas listas

Enganos acontecem. Há casos de pessoas e organizações designadas injustamente ou devido a homonímia. Por isso, o Reino Unido permite – e até incentiva – a contestação formal do status restritivo.

O processo geralmente segue esta lógica:

  1. Envio de solicitação formal ao OFSI: detalhando nome da pessoa/empresa, justificativa para retirada, provas documentais e referências processuais (se existirem).
  2. Análise preliminar pelo órgão: verificação da coerência dos argumentos, emissão de pareceres técnicos e solicitação de documentos complementares caso necessário.
  3. Possível audiência ou mediação direta: em situações mais complexas, aceita-se ouvir a defesa presencialmente ou por meio de advogados e consultores internacionais.
  4. Decisão final: podendo ser favorável (remoção da restrição), negativa (manutenção do status) ou mesmo mista (suspensão temporária para análise mais profunda).

Ao enviar a contestação, documente cada interação. O histórico conta muito. Vale lembrar: o simples pedido não suspende a restrição enquanto estiver pendente.

O próprio OFSI divulga dados sobre pedidos de revisão, embasando decisões em critérios técnicos, pareceres jurídicos e, quando pertinente, análises de riscos à política externa britânica.

Pessoa preenche documento de contestação em mesa de escritório

Frequência e dinâmica das atualizações das listas britânicas

A denominação “lista” é quase uma armadilha. Não se trata de algo estático, fixo, imutável – é, na verdade, um organismo vivo. Os dados mudam diariamente, seja por inclusão, retirada ou pequenas correções (nomes, datas de nascimento, endereços, nacionalidades).

Novas sanções podem surgir em reação a eventos internacionais, decisões judiciais ou acordos multilaterais. Por exemplo, a União Europeia atualizou e renovou essas restrições em dezembro de 2024, ampliando prazo e alcance de suas medidas em larga escala.

No Reino Unido, revisões podem acontecer:

  • Em resposta a eventos globais de grande destaque.
  • Por determinação do Parlamento ou decisão de agências internacionais.
  • Após perícia de inteligência que indique novas ameaças ou oportunidades de cooperação.
  • Por recepção e análise de pedidos formais de remoção de designações.

Plataformas de consulta que automatizam a atualização das listas, como a Direct Data, garantem que análises estejam sempre baseadas nos dados mais recentes.

Calendário digital sinaliza datas de atualização de listas restritivas

Consequências do descumprimento e do não monitoramento

Frequentemente, imagina-se que o risco de ignorar nomeações em listas restritivas é distante, algo reservado a multinacionais e bancos gigantescos. Mas basta uma nomeação em contrato ou falha em triagem para comprometer negócios de qualquer porte.

As consequências mais corriqueiras incluem:

  • Multas administrativas: variam conforme o volume da transação e a reincidência. Não há, a rigor, teto fixo para as penalidades.
  • Suspensão de contratos privados e contas bancárias: bancos e operadoras, cientes de sua responsabilidade, bloqueiam ligações com partes restritas.
  • Dano reputacional: informações de listas são públicas, impactando a imagem institucional perante clientes e investidores.
  • Processo criminal: em casos de dolo, conluio ou ganhos ilícitos, a violação pode escalar para esferas judiciais criminais.

Importante: a autodenúncia pode mitigar penalidades, como mostram as empresas do Reino Unido que colaboraram e negociaram sanções mais brandas após admitirem infrações.

Deixar “para depois” a atualização de bases ou a revisão das checagens nunca vale a pena. Não só pelo risco jurídico, mas pelo custo de corrigir traumas reputacionais.

Uma checagem antes evita prejuízos depois.

Compliance: políticas e práticas recomendadas

O compliance com medidas restrictivas vai muito além de um checklist. Envolve cultura interna de prevenção, padronização de processos e atualização contínua de políticas.

Alguns passos fundamentais:

  • Elaborar manual claro com critérios, rotinas e atribuições para os responsáveis.
  • Treinar periodicamente as equipes sobre tipos de sanções, controles internos e pontos de alerta.
  • Criar mecanismos de revalidação de cadastro – especialmente para clientes, parceiros e stakeholders com exposição internacional.
  • Utilizar ferramentas de análise de dados, auditoria por amostragem e procedimentos automatizados de atualização (como as APIs da Direct Data).
  • Estabelecer fluxos seguros para contestação/retificação de nomes coincidentes ou casos duvidosos.
  • Documentar todas as consultas, avaliações e decisões – seja para auditorias externas, seja para defesa institucional em eventuais investigações.

Muitas organizações também elegeram “embaixadores do compliance”, alguém responsável por manter o tema em pauta e detectar mudanças normativas relevantes.

Equipe de compliance analisa documentos sobre sanções internacionais

O impacto das alterações regulatórias e a evolução do regime britânico

Nada ficou parado após o Brexit. O Reino Unido se notabilizou por ajustes rápidos e resposta ampla às mudanças do cenário global.

Novos pacotes de restrições são anunciados quase mensalmente em função de eventos como guerras, golpes, mudanças políticas ou grandes casos de corrupção e violações. Em fevereiro de 2025, foram inseridas mais de 100 novas restrições sobre pessoas e empresas ligadas à Rússia, China, Índia e outros países.

O debate sobre amplitude, eficácia e alcance dessas medidas é intenso no parlamento britânico e acompanha de perto transformações econômicas internacionais – além do alinhamento dinâmico com parceiros como União Europeia e Estados Unidos, conforme demonstrado nos ajustes recentes da UE em 2024.

Parlamento britânico durante debate sobre sanções internacionais

O regime evolui, mas tendências globais mostram crescente detalhamento, personalização dos critérios de sanções e integração de dados entre países. Cada ajuste joga mais responsabilidade sobre empresas – de qualquer porte ou setor.

A atuação da Direct Data na rotina de verificação e compliance

A Direct Data surge como parceira de empresas nesse cenário dinâmico – conectando rapidamente negócios às melhores fontes públicas de informações restritivas, com integração por API, atualização periódica e modelos de análise flexíveis.

Ao unir mais de 300 fontes diferentes, simplificamos o acesso às listas do Reino Unido, União Europeia, Estados Unidos e ONU, facilitando cruzamentos e trazendo respostas assertivas para decisões seguras.

O funcionamento é baseado em:

  • Consulta automatizada de nomes e documentos em múltiplos bancos de dados oficiais.
  • Enriquecimento e higienização de bases para manter dados limpos e confiáveis.
  • Integração facilitada a CRMs, ERPs ou sistemas de cadastro corporativos.
  • Atualizações quase em tempo real, alinhadas às revisões mais recentes dos órgãos reguladores.
  • Pacote inicial com créditos para testes e checagens por API, democratizando a cultura de compliance.

O resultado é uma rotina de tomada de decisão menos tensa, mais transparente e segura para empresas de qualquer porte. Você pode conhecer melhor nossos recursos, realizar testes e avaliar como implementar a verificação de sanções de maneira definitiva e sem “dor” operacional.

Interface da Direct Data mostra busca em listas restritivas

Integrando rotinas de pesquisa e atualização automatizada

O segredo está na automação equilibrada com inteligência humana. Plataformas modernas permitem criar rotinas, alertas, agendar rechecagens periódicas e até cruzar dados com outras frentes de auditoria, seja fiscal, trabalhista, ambiental ou de riscos setoriais.

Para quem ainda está na fase manual, é possível migrar gradualmente: começa-se anexando rotinas de checagem ao onboarding de clientes ou fornecedores; depois, amplia-se a fiscalização para stakeholders estratégicos; aos poucos, integra-se o monitoramento contínuo – de preferência com ferramentas automatizadas.

  • Diagnóstico inicial: mapeie pontos mais sensíveis ao risco restritivo.
  • Definição de política interna clara sobre frequência e critérios de pesquisa.
  • Configuração de alertas automáticos para alterações em status de nomes relevantes.
  • Treinamento cruzado: envolva áreas diversas (jurídico, TI, comercial, RH, etc.).

A integração total é gradativa, mas o retorno é imediato: menos falhas humanas, mais agilidade para decisões críticas e proteção contra exposições desnecessárias.

Painel digital destacado mostra alertas automáticos de compliance em tempo real

Princípios éticos e limites das listas restritivas

Apesar da obviedade, vale repetir: listas de restrições são instrumento, não fim em si mesmas. O objetivo é proteção do sistema financeiro e fortalecimento da cooperação internacional, respeitando direitos, preservando o devido processo legal e prevenindo abusos.

O Reino Unido preza pela transparência, permitindo não apenas a contestação, mas monitoramento constante do número de inclusões, exclusões, correções e mesmo auditorias externas sobre os processos.

A ética exige que se observe:

  • Nunca discriminar pessoas baseada apenas em nacionalidade ou setor de atuação.
  • Evitar arbitrariedade e sempre assegurar direito de defesa aos incluídos.
  • Atualizar políticas internas conforme jurisprudência e mudanças legais.
  • Compartilhar apenas informações relevantes para o compliance.

O zelo precisa se manter mesmo quando a rotina espreme o tempo, sobretudo porque listas não substituem análise de contexto, investigação e sensibilidade comercial.

A proteção efetiva depende de responsabilidade com a informação.

Dicas práticas para navegar do zero ao compliance robusto

Construir uma cultura de verificação abrangente exige vontade, ferramentas e orientação técnica. Mas pode ser mais simples do que parece.

  1. Mapeie todos os pontos de contato internacionais: clientes, fornecedores, transportadores, bancos e até representantes terceirizados – qualquer um com exposição a jurisdições sensíveis.
  2. Defina frequência de checagens para cada perfil de relacionamento e tamanho de risco.
  3. Opte por ferramentas atualizadas e, na medida do possível, parcialmente automatizadas.
  4. Anote tudo: registros de consultas são defesa futura.
  5. Mantenha-se informado sobre mudanças regulatórias: há newsletters, notificações oficiais, alertas em plataformas como a Direct Data.
  6. Instrua as equipes – e reforce treinamentos: compliance é rotina, não evento isolado.

Não custa dizer que, por melhor que seja a ferramenta, a responsabilidade final é sempre humana. Reflita, questione e, quando em dúvida, consulte especialistas ou canais oficiais.

Pessoa revisa lista em papel e checa processos de compliance

Quando vale buscar suporte externo ou especializado?

Nem sempre basta uma pesquisa superficial ou uma planilha. Operações mais sensíveis podem demandar pareceres jurídicos, auditorias independentes ou contato direto com órgãos como o OFSI.

Sinais de que você pode precisar ir além:

  • Negócios com alta exposição internacional, múltiplas jurisdições e contratos complexos.
  • Indícios, mesmo que indiretos, de nomes coincidentes ou envolvimento prévio em processos de sanções.
  • Recebimento de notificações formais de bancos, autoridades fiscais ou instituições financeiras estrangeiras.
  • Nomes que aparecem pontualmente em bases multilaterais, mas não em todas, exigindo apuração detalhada.
  • Contratos de elevado valor, em setores como commodity, defesa, tecnologia, mineração, agronegócio e energia.

A orientação, nesse caso, é não esperar: quanto antes se esclarece, menor o risco e mais simples a solução.

Consultores analisam caso de sanção internacional em escritório elegante

O que muda em ambientes globais conectados?

O avanço dos meios digitais, o uso massivo de contratos internacionais e operações em tempo real transformaram o compliance em área prioritária. Não faz tantos anos, poucos se preocupavam em consultar listas restritivas. Hoje, isso é rotina até em microempresas que vendem na internet ou fazem importações pontuais.

Às vezes, tudo depende de um detalhe: um nome cadastrado erroneamente, uma filial aberta em país sob embargo, um fornecedor que, antes “ficha limpa”, passa a integrar listas devido a mudanças abruptas de controle societário.

As entidades reguladoras, como o OFSI, ampliaram a integração de bases, transformando sanções de instrumento macroeconômico em algo que impacta desde grandes exportadores até pequenas startups.

Nesse contexto, investir em integração e atualização automática reduz drasticamente riscos operacionais e garante respostas rápidas seja para órgãos reguladores, seja para parceiros interessados em auditorias privadas.

O mundo mudou, e a busca por segurança virou rotina.
Mapa-múndi destaca fluxos de restrições econômicas e políticas

Olhar prático e conclusão

A verificação de listas restritivas não é apenas “dever de casa” - pode ser, de fato, diferença entre o sucesso e o prejuízo. Empresas preparadas para reagir rapidamente às mudanças, equipadas com ferramentas corretas e cultura de compliance, colhem frutos em estabilidade, credibilidade e capacidade real de expansão internacional.

A Direct Data segue comprometida em oferecer tecnologia de ponta acessível para todos os perfis de empresa. Para garantir sua segurança, ampliar negócios e eliminar surpresas desagradáveis, conheça nossos recursos de checagem, experimente os créditos gratuitos e fortaleça, do zero, uma governança de confiança pensando de agora para o futuro.

Tome a decisão de transformar o compliance em um ativo do seu negócio. Teste agora a plataforma Direct Data e veja como é simples proteger sua empresa contra riscos ocultos e preparar-se para crescer sem medo.

Perguntas frequentes sobre listas de sanções

O que é uma lista de sanções?

Uma lista de sanções é um conjunto oficial de nomes – pessoas físicas, jurídicas, entidades ou até mesmo veículos, navios e aeronaves – que estão sujeitos a algum tipo de restrição econômica, financeira ou de circulação, definida por governos, organismos internacionais ou alianças como a União Europeia e as Nações Unidas. Essas listas buscam impedir que recursos, ativos ou serviços sejam direcionados a indivíduos ou organizações envolvidos em crimes graves, corrupção, terrorismo, violações de direitos humanos, entre outros. Seu objetivo é proteger a ordem, o sistema financeiro e a integridade dos mercados.

Como consultar listas de sanções internacionais?

A consulta pode ser feita em bancos de dados oficiais disponibilizados pelos governos nacionais e órgãos multilaterais. As principais listas, como as do Reino Unido (via OFSI), Estados Unidos (OFAC), União Europeia e ONU, oferecem mecanismos de busca abertos, filtrando por nome, documento ou país. Para processos mais ágeis e integração corporativa, plataformas como a Direct Data permitem cruzamento automático com múltiplas listas, garantindo maior velocidade e segurança na rotina. Consulte também a orientação sobre listas do OFAC e listas globais para mais detalhes.

Quais empresas precisam checar listas de sanções?

Todas as companhias com algum contato internacional, seja via clientes, fornecedores, exportações/importações, serviços financeiros, ou mesmo exposições indiretas, devem incorporar a checagem em suas rotinas. Negócios mais expostos são bancos, fintechs, seguradoras, empresas de comércio exterior, tecnologia, energia, agronegócio, indústria, transporte marítimo e aéreo, entre outros. No entanto, até pequenas empresas online podem se envolver inadvertidamente com partes restritas e, por isso, não há exceção quanto à necessidade de consultas.

Como funciona o processo de compliance com sanções?

O compliance com sanções envolve a definição de políticas internas, treinamento frequente das equipes, integração de ferramentas de consulta (preferencialmente automatizada), monitoramento e rechecagem periódica de bases, além de documentação rigorosa de todas as operações. Adotar soluções como a Direct Data para cruzamento simplificado e análise periódica, somado ao acompanhamento regulatório, reduz falhas humanas e eleva o padrão de segurança institucional. Em caso de dúvidas ou coincidências, é recomendada investigação aprofundada ou consulta a especialistas.

Por que é importante seguir listas de sanções?

Cumprir as restrições protege a empresa de multas, bloqueio de contratos, suspensão de contas, processos criminais e graves danos reputacionais. Além disso, demonstra responsabilidade institucional, facilita negócios com parceiros globais e contribui para a integridade do sistema financeiro internacional. Empresas alinhadas com as melhores práticas são percebidas como mais sólidas e aumentam sua capacidade de competir e expandir globalmente.

Compartilhe este artigo

Quer tomar decisões mais rápidas e seguras?

Cadastre-se e receba R$25,00 em créditos para testar nossas APIs e Dossies.

Fale Agora

Posts Recomendados