Mãos digitando em teclado com tela mostrando lista de sanções do Reino Unido e gráficos de compliance ao fundo

Não é novidade para quem acompanha discussões globais sobre compliance, combate à corrupção ou prevenção à lavagem de dinheiro: listas restritivas e sanções internacionais ganharam protagonismo nos últimos anos. Governos, instituições financeiras e empresas sentiram o impacto direto do aperto regulatório – especialmente quando o foco recai sobre a lista de sanções do Reino Unido, que desempenha um papel central no cenário internacional.

O propósito deste guia é te conduzir pelas nuances práticas desse sistema, mas com uma abordagem mais acessível ao cotidiano das decisões empresariais. Para muitos, o tema parece distante – pesado, burocrático, técnico. Mas, na prática, toda organização que opera internacionalmente, busca transparência ou está exposta a riscos reputacionais, cedo ou tarde, se depara com uma lista de pessoas e entidades que não pode (ou não deveria) se relacionar. E aí, não tem jeito: entender como funciona cada etapa dessa verificação é questão de sobrevivência comercial.

Empresas como a Direct Data surgem justo para transformar esse cenário complexo em uma rotina gerenciável. Ao longo do texto, você vai notar como a tecnologia pode simplificar a consulta e análise dessas listas, tornando as regras globais realmente aplicáveis no seu dia a dia.

O que são sanções internacionais e por que elas existem?

Sanções internacionais, de um modo bem direto, são restrições impostas por um país (ou grupo de países) para punir, desencorajar ou pressionar indivíduos, entidades ou mesmo nações inteiras. A intenção é forçar mudanças de comportamento sem recorrer diretamente a medidas militares. O Reino Unido, por exemplo, compartilha essa postura com outros órgãos emblemáticos, como OFAC (Estados Unidos) e União Europeia, mas possui regras e procedimentos bastante próprios.

Pessoa analisando uma lista de sanções em laptop Por trás dessas sanções está a ideia de bloquear o acesso a recursos, isolar politicamente ou aumentar o custo econômico de determinadas condutas – como terrorismo, proliferação nuclear, violações de direitos humanos ou corrupção sistêmica. Se um agente internacional burla, ignora ou minimiza essas proibições, a cadeia de responsabilização costuma ser severa, atingindo desde bancos até pequenas empresas.

Cumprir o regime de sanções pode significar a diferença entre sobreviver ou afundar em multas e escândalos.

Consultando diversas fontes, como detalhados pelo Blog Antissuborno e também nos conteúdos da Kronoos, fica claro o papel transversal das listas de sanções. Elas não apenas travam negócios ou bloqueiam contas: servem de termômetro para identificar zonas de risco, orientar políticas externas e ajustar controles internos.

Como funciona a lista de sanções do Reino Unido?

Pode ser surpreendente para quem acha que listas restritivas são todas semelhantes. No caso do Reino Unido, a administração dessas sanções ficou, nos anos recentes, ainda mais rigorosa após o Brexit. O governo britânico, por meio do Office of Financial Sanctions Implementation (OFSI), publica e atualiza um arquivo central de indivíduos e entidades considerados inidôneos ou perigosos para a ordem internacional do Reino Unido.

Quem são os designados?

Ao consultar essa lista, você vai se deparar com nomes de líderes políticos, empresários influentes, traficantes de armas, agentes de regimes autoritários e até empresas de fachada ligadas a crimes financeiros. A amplitude é grande: não se restringe a países específicos. Pessoas físicas, famílias inteiras, organizações, navios e até aeronaves podem aparecer como alvos.

Na própria experiência da Direct Data, percebemos que uma base de dados limpa e confiável depende diretamente de identificar – e agir sobre – essas indicações. Não adianta apenas saber que o nome aparece na lista. É preciso entender as consequências práticas e os detalhes da restrição, pois elas mudam bastante conforme a legislação britânica aponta.

Tela de computador mostrando lista de sanções e detalhes de um perfil Como a lista é organizada?

A base de dados oficial está disponível online no site do governo do Reino Unido (atualmente, via consolidated list of targets). Pode ser consultada em formato PDF ou Excel, além de integrável a sistemas através de APIs.

  • Nome completo: Inclui possíveis variações, nomes de batismo, pseudônimos ou traduções alternativas.
  • Data de nascimento: Para diferenciar homônimos, especialmente quando se trata de nomes recorrentes.
  • Motivo da sanção: Indica qual regime se aplica (por exemplo, terrorismo, crimes financeiros, violações internacionais).
  • Natureza jurídica: Pessoa física, empresa, embarcação, aeronave, organização política etc.
  • Identificadores adicionais: Nacionalidade, documentos oficiais, endereços associados, cargos ocupados, entre outros.

Muitos sistemas modernos, como aqueles oferecidos pela Direct Data, já cruzam automaticamente essas variáveis para evitar erros de interpretação.

Principais tipos de sanções aplicadas

Na legislação do Reino Unido, as sanções podem ser divididas em algumas categorias principais, apesar de um ou outro detalhe adicional que aparece para casos especiais. As sanções normalmente combinam:

  • Congelamento de ativos:Todos os fundos e recursos econômicos de uma pessoa designada são bloqueados por bancos ou instituições financeiras britânicas.
  • É vetado fornecer ou receber pagamentos das pessoas ou empresas incluídas na lista.
  • Inclui aplicações financeiras, contas bancárias, investimentos, imóveis e bens de luxo.
  • Restrições de viagem:Proibição de entrada, trânsito ou permanência no território do Reino Unido.
  • Vistos existentes podem ser revogados ou dificultados.
  • Barreiras para aviões, navios ou veículos diretamente associados ao sancionado.
  • Embargo comercial:Restrições específicas sobre produtos sensíveis, como armas, tecnologia militar, softwares de espionagem ou itens de duplo uso.
  • Barragem de exportação, importação ou intermediação de bens e serviços.
  • Restrições diplomáticas e políticas:Impedimento de relações bilaterais, acordos estatais, financiamentos ou incentivos governamentais.
  • Participação em bloqueios e boicotes internacionais.
Transitar, investir ou negociar com quem está na lista pode custar caro, tanto em dinheiro como em reputação.

Por que a verificação de sanções é tão relevante?

Costuma-se ouvir que listas restritivas servem apenas para grandes bancos ou multinacionais. Porém, basta um elo da cadeia ignorar uma regra para que todo negócio fique exposto.

Vamos imaginar: você tem um cliente externo, fornecedor de tecnologia, consultor ou mesmo uma transportadora. Se houver vínculo, ainda que indireto, com alguém sancionado, todo o seu processo pode ser colocado sob suspeita, inclusive bloqueando transferências internacionais ou manchando sua imagem no mercado.

Empresas que utilizam plataforma como a Direct Data se beneficiam de integrações automatizadas: em vez de buscar manualmente cada nome, o sistema pode cruzar dezenas de parâmetros em questão de segundos, tornando as buscas muito mais precisas.

O fortalecimento dessas rotinas não é capricho: o crescimento do rigor regulatório foi observado por institutos como a LexisNexis Risk Solutions. Sanções envolvendo Rússia, Irã e redes de crimes financeiros dispararam em 2024, elevando o grau de atenção exigida das equipes de compliance.

Dados da KPMG Brasil comprovam: sistemas com análise assistida por inteligência artificial conseguem analisar milhões de alertas por minuto, minimizando o risco de falhas humanas e acelerando decisões.

OFSI: base, funções e atuação

No Reino Unido, o braço operacional de todo esse esquema é o OFSI – Office of Financial Sanctions Implementation. Esse órgão integra o HM Treasury e tem atribuições bastante claras:

  • Manutenção e publicação da lista de sanções (e de seus critérios de atualização);
  • Processamento de pedidos de licença ou exceções (casos em que a atividade poderia ser liberada mesmo com algum envolvimento restrito);
  • Orientação, treinamento e comunicação para setores de risco;
  • Fiscalização e aplicação de sanções (incluindo investigações, multas e encaminhamento de denúncias);
  • Promoção de boas práticas, compartilhando dados com órgãos internacionais.
OFSI não apenas lista: ele fiscaliza, multa e educa.

Para quem já atua em outros países, talvez se surpreenda com o papel preventivo do OFSI. Não raro, o órgão atua orientando empresas a sanar pequenos desvios antes de aplicar multas altíssimas ou suspender operações inteiras.

Vale ressaltar: há diferenças expressivas entre a lista britânica e a da OFAC (Estados Unidos), apesar de compartilharem boas práticas em muitos pontos.

Como acessar e buscar registros na lista de sanções britânica?

Agora, vamos ao caminho prático. A lista oficial pode ser acessada via portal do governo britânico, e sua consulta é gratuita. Mas, existem armadilhas: a busca por nome, sem cruzar elementos secundários (data de nascimento, nacionalidade, pseudônimos), pode gerar muitos “falsos positivos”.

Homem digitando dados para buscar nome em lista de sanções em laptop Por isso, ter sistemas inteligentes – como os integrados na plataforma Direct Data – faz diferença. Eles processam automaticamente variações de nome, filtros por regime, sincronizam com atualizações diárias e previnem erros de julgamento.

Critérios recomendados de busca

  • Nome completo ou parcial: Inclua variações culturais, pseudônimos e possíveis erros de grafia.
  • Data de nascimento e documentos oficiais: Diferenciam homônimos e evitam confusões típicas.
  • Nacionalidade atual e anteriores: Aparece quando há registros de mudança recente.
  • Outros identificadores: Endereços históricos, números de registro, empresas coligadas.
  • Códigos específicos do regime: Cada categoria (terrorismo, armas, corrupção) recebe códigos facilitadores para pesquisa avançada.

Alguns sistemas ainda conseguem sugerir buscas similares, relacionando pessoas ou empresas investigadas com sócios, controladores e beneficiários finais.

Processo de contestação de designações

Situações equivocadas acontecem. Uma pessoa pode ser adicionada indevidamente (por homônimo, erro de documentação ou falha de investigação). O Reino Unido prevê, dentro do devido processo legal, um rito para contestar designações.

O próprio OFSI oferece canais oficiais para apresentação de provas, novas versões de documentos e argumentação profissional. O processo nem sempre é rápido, mas garante o direito de defesa e revisão periódica das bases;

  • Apresentação de petição formal: Dentro de prazos definidos pelo edital da sanção.
  • Envio de documentações complementares: Como registros de identidade, provas de residência, histórico profissional etc.
  • Análise técnica pelo OFSI: Os técnicos do órgão avaliam não apenas os documentos, mas eventuais interesses superiores do Reino Unido.
  • Possibilidade de recursos judiciais: Em caso de negativa, cabe apelação nos tribunais locais.
  • Remoção eventual da lista: Se o erro for comprovado ou a razão de inclusão deixar de existir.

Contudo, até a última decisão, as restrições permanecem em vigor. Isso serve para garantir que, durante o litígio, não haja brechas para transações irregulares.

Frequência e forma das atualizações na lista britânica

A lista britânica passa por revisões quase diárias (salvo raríssimas exceções, que dependem de contexto geopolítico). Novas sanções podem surgir de decisões do próprio Reino Unido ou do alinhamento com organizações multilaterais, como ONU ou União Europeia.

Essas atualizações incluem tanto inclusões quanto exclusões, mudanças de nomes, ajustes de endereços, alteração do grau de restrição (restrito, parcialmente restrito ou liberado sob licença).

Lista viva: o risco está sempre em movimento.

Algumas soluções, como as que integram a Direct Data, acompanham essas modificações em tempo real, disparando alertas em caso de risco para bases já cadastradas.

Sinal de alerta: impactos das mudanças regulatórias

A legislação é, sem sombra de dúvida, um organismo pulsante. O Reino Unido frequentemente revisa seus critérios de designação, sendo afetado por mudanças em tratados internacionais, eventos imprevistos – guerras, golpes, cyberataques – e avanços tecnológicos.

Os efeitos dessas reconfigurações são imediatos: contratos antigos podem ser desfeitos, contas congeladas em poucas horas, ações judiciais serem arquivadas ou reabertas. Isso explica o cuidado das empresas em monitorar, quase diariamente, todo o ecossistema regulatório.

Dados da LexisNexis mostram que 2024 foi um período de expansão de sanções, refletindo o acirramento das tensões globais. Empresas mais atentas incorporam mecanismos de atualização automática para não serem surpreendidas.

O caminho prático para compliance: passo a passo efetivo

Se sua empresa nunca estruturou um processo de checagem formal, ou faz essa busca manual, talvez seja a hora de repensar. O uso de plataformas como a Direct Data destrava muitos desses gargalos, mas aqui vai um roteiro prático de boas práticas:

  1. Mapeamento de riscos: Identifique áreas e clientes expostos a relações internacionais ou transações sensíveis. Avalie fornecedores e parceiros estrangeiros.
  2. Consulta recorrente da lista: Não basta olhar uma vez. Bases vivas, contratos renovados ou clientes recorrentes exigem monitoramento contínuo.
  3. Documentação automatizada: Registros de checagem e alertas ajudam a demonstrar diligência em auditorias futuras.
  4. Capacitação interna: Treine times para identificar falsos positivos, interpretar sanções e agir corretamente em caso de alerta.
  5. Uso de tecnologia integrada: Plataformas robustas facilitam a atualização automática, cruzamento de dados e alertas em tempo real. Aqui, veja as diferenças com outras listas restritivas como a da União Europeia.
Solução coletiva: compliance não é tarefa só do jurídico – é cultura da empresa inteira.

Além de proteger contra multas, esse ciclo torna o negócio mais confiável e competitivo em mercados maduros.

Pontos de atenção em processos de verificação

A tensão entre excesso e omissão é frequente. Se busca apenas pelo nome, arrisca deixar de lado um sócio ou beneficiário oculto. Se vasculha excessivamente, pode paralisar a operação com alarmes infundados.

Por isso, além da verificação de PEP (Pessoa Exposta Politicamente), vale monitorar listas nacionais (como o CNEP) e certidões negativas (CND), onde podem surgir pistas adicionais sobre riscos correlatos.

Listas de sanções internacionais sendo comparadas em tela de computador O fator PEP e outras categorias de risco

É comum que figuras públicas, PEPs ou empresas com trajetória de punições apareçam, cedo ou tarde, em alguma base restritiva – seja britânica, global ou local. Monitorar esses pontos, em conexão com listas de sanções, reforça os controles internos. Uma análise consistente vai além de um simples “sim/não”.

Cenários práticos: erros comuns e como evitá-los

  1. Homônimos desatualizados: Muitas empresas incorrem em bloqueios indevidos por não usarem data de nascimento ou passaporte para confirmar identidade.
  • Exemplo: O nome “Aleksandr Petrov” aparece em listas diversas – mas apenas um deles está realmente envolvido em crimes internacionais. Cruzar dados evita injustiças ou omissões.
  1. Falso positivo por ausência de contexto: Nomes comuns em determinadas culturas, sem elemento qualificatório, geram alarmes desnecessários.
  2. Atualização defasada: Baixar uma lista e não atualizar manualmente é caminho rápido para violações involuntárias, pois mudanças podem ocorrer a qualquer momento.
  3. Desconsiderar abrangência geográfica: Sanções do Reino Unido valem para terras britânicas e seus territórios ultramarinos. Atividades que parecem “distantes” estão, na verdade, sob o mesmo guarda-chuva regulatório.

Soluções automatizadas, como as oferecidas pela Direct Data, foram pensadas exatamente para reduzir esses tropeços recorrentes.

Navegando nas exceções: licenças autorizadas

Nem todo contato com indivíduos ou entidades designadas é, em si, proibido. O OFSI permite a solicitação de licenças excepcionais quando existem fundamentos legítimos. Por exemplo:

  • Transações humanitárias (ajuda médica, suprimentos emergenciais);
  • Pagamentos de taxas governamentais;
  • Defesa judicial de direitos (advocacia, custas, honorários de defesa);
  • Quitação de valores devidos em contratos firmados anteriormente à sanção.

O processo é burocrático, mas necessário: abrange análise detalhada do contexto, da lei e das possíveis consequências econômicas/políticas. Enquanto não aprovado, as restrições permanecem.

Legenda implícita: exceção nunca vira regra – e quase sempre é temporária.

Impactos e consequências do descumprimento

Empresas e pessoas que negligenciam, por erro ou por vontade, uma sanção correm riscos sérios:

  • Multas altíssimas: Os valores frequentemente superam dezenas de milhões de libras, chegando a impactar não só o caixa, mas também acionistas e parceiros.
  • Ações judiciais civis e penais: O descumprimento abre margem para investigações criminais e bloqueio de atividades empresariais.
  • Deterioração da reputação: Clientes e fornecedores se afastam ao menor sinal de irregularidade.
  • Barreiras contratuais futuras: Participação em licitações, financiamentos internacionais e movimentação em mercados maduros podem ser suspensas.
  • Total exposição internacional: A lista de sanções do Reino Unido é compartilhada com órgãos da ONU, União Europeia e sistemas bancários globais.

Multas altas destacadas em documento oficial em cima de mesa de escritório A CompliancePedia lembra: cumprir sanções não é apenas um rito administrativo. É condição para operar de forma legítima em mercados globais. Negligenciar controles significa, em última instância, rebaixar o valor percebido de toda uma operação.

O papel da tecnologia e plataformas especialistas

Não faz sentido, em 2024, depender de buscas manuais em bases desatualizadas. Plataformas com integração via API, como a Direct Data, permitem que ERPs, CRMs e sistemas bancários já cruzem informações em frações de segundo, apontando riscos com precisão.

Ferramentas com machine learning identificam padrões complexos de associação, detectando conexões ocultas (como sócios minoritários ou controladores não declarados), aumentando muito a eficácia do compliance. O tema é detalhado em iniciativas como a da KPMG Brasil, que mostra como a automação é decisiva diante de milhões de alertas processados.

Ilustração de dados digitais e listas de sanções conectadas em nuvem digital Com recursos analíticos avançados, as novas rotinas permitem não só detectar riscos, mas também antecipá-los, ajustando cadastros automaticamente e sinalizando eventuais mudanças de perfil.

Como a Direct Data apoia o ecossistema de compliance

Na rotina da Direct Data, acompanhamos empresas dos mais diversos setores: fintechs, transportadoras, comércio exterior e até escritórios de advocacia. Em todos esses universos, o que se percebe é que a dor da consulta manual – insegura e morosa – vai sendo substituída por painéis simplificados, relatórios instantâneos e alertas inteligentes.

Listas de sanções podem ser consultadas diretamente na plataforma, integrando-se a fontes globais confiáveis e recebendo atualizações em questão de minutos. O time jurídico acompanha a evolução do regime britânico e de outros países, ajustando automaticamente filtros, pesos e graus de alerta para garantir precisão sem paralisar o negócio.

Recursos como dúvidas integradas, explicações dos motivos de cada bloqueio e detalhamento dos regimes aplicáveis facilitam o entendimento de equipes não-especializadas. Isso reduz a dependência de especialistas para tarefas de rotina, democratizando o compliance sem abrir mão da segurança.

Sanções do Reino Unido x outras listas relevantes

A lista de sanções britânica interage com uma variedade de outras bases mundiais. Entre as principais, estão:

  • ONU: Alvos de sanções multilaterais, geralmente ligados a paz e segurança internacional.
  • União Europeia: Abrange países, pessoas e empresas com foco em direitos humanos e combate ao terrorismo.
  • OFAC (Estados Unidos): Base central para o sistema financeiro global.
  • Interpol e FBI: Listas de investigação criminal e terrorismo.

A aproximação normativa é clara, mas cada regime possui códigos próprios, graus de restrição distintos e rotinas específicas de notificação. Empresas maduras consultam múltiplas listas de forma sincrônica.

O material da Kronoos detalha o papel da gestão integrada dessas bases para controlar riscos internacionais.

Boas práticas e dicas para manter a conformidade

  • Cadastrar fontes confiáveis e atualizadas: Nunca confie em listas baixadas uma única vez.
  • Automatizar o máximo possível: Reduza falhas humanas e otimize o tempo da equipe.
  • Treinar times em cultura de compliance: Dúvidas simples podem evitar violações graves.
  • Auditar regularmente os próprios processos: Uma análise “externa” mostra pontos cegos comuns.
  • Documentar ações e decisões relacionadas a sanções: Garante histórico completo e defesa em caso de auditoria.
  • Monitorar não só clientes, mas fornecedores e parceiros: Uma brecha indireta vale tanto quanto a direta.
Compliance não morre quando o contrato acaba – ele começa de novo a cada mudança do cenário regulatório.

Equipe sendo treinada sobre compliance e sanções em sala moderna Perspectivas futuras e tendências em sanções internacionais

A tendência é de mais exigência. O alinhamento entre países, acordos de compartilhamento de informações automatizadas e surgimento de novas tecnologias (como blockchain e análise preditiva) aumenta o volume de dados processados. Sanções passam a atingir zonas cinzentas, como moedas digitais, plataformas descentralizadas e microtransações.

Empresas que se antecipam, tratando compliance como vantagem competitiva, colhem retornos em mercados exigentes e angariam confiança de clientes, investidores e órgãos reguladores.

Levantamentos da LexisNexis apontam que, quanto maior a integração tecnológica, menor o índice de falhas e incidentes graves. Essas tendências reforçam a estratégia multi-lista, multi-camadas e multi-fontes.

O valor de um compliance bem executado

É normal que, ao considerar os custos e esforços de compliance, surja a tentação de adiar, reduzir ou contornar procedimentos. A história recente mostra – de grandes escândalos a pequenas falhas administrativas – que a conta sempre chega. Investir em rotinas robustas, plataformas automatizadas e treinamento recorrente é menos custoso do que lidar com crises, multas e restrições futuras.

Aperto de mãos simbolizando confiança e compliance A Direct Data está comprometida em apoiar empresas nessa jornada de transformação: da cultura do improviso à rigorosa tração de dados, transparência e confiabilidade.

Conclusão

O universo das listas de sanções do Reino Unido não precisa ser um labirinto burocrático ou inalcançável. Com as ferramentas e orientações certas – e, claro, com uma dose generosa de comprometimento institucional – é plenamente possível transformar o dever do compliance em uma rotina fluida e estrategicamente inteligente. Não é exagero afirmar que a robustez dos controles contra sanções, combinada a tecnologias adequadas e processos transparentes, pavimenta o caminho para a expansão consciente, sustentável e valorizada de qualquer negócio internacional.

A diferença entre o risco e o futuro seguro é, quase sempre, enxergar antes – e agir antes.

Se você busca uma solução prática para consultar listas restritivas, enriquecer bases de dados, monitorar atualizações e garantir que nenhuma brecha passe despercebida, experimente a Direct Data. Cadastre-se, ganhe R$ 25 em créditos e teste agora mesmo nossas integrações automáticas. Compliance de verdade começa no dado certo, pela plataforma certa.

Perguntas frequentes sobre listas de sanções

O que é uma lista de sanções?

Uma lista de sanções é um registro público compilando pessoas físicas, jurídicas ou organizações que estão proibidas de realizar determinados atos econômicos, políticos ou sociais. Normalmente, esses nomes aparecem por determinação de governos, órgãos internacionais (como ONU, União Europeia) ou instâncias regulatórias nacionais, em resposta a práticas consideradas ilícitas, perigosas ou restritas, como terrorismo, lavagem de dinheiro, corrupção ou violação de direitos humanos. Essas listas servem para orientar empresas, bancos e governos sobre com quem não devem negociar ou a quem não podem facilitar recursos ou acesso a mercados.

Como consultar listas de sanções internacionais?

A consulta pode ser feita diretamente nos portais oficiais de órgãos como o governo britânico (para a lista do Reino Unido), OFAC (Estados Unidos), Conselho de Segurança da ONU, União Europeia, entre outros. Essas listas são publicadas em formato digital (PDF, planilhas, APIs), com atualizações regulares. Sistemas e plataformas especializadas, como a Direct Data, tornam a busca mais eficiente ao cruzar nomes, datas, documentos e outros dados de identificação, gerando alertas automáticos e sincronizados com múltiplas fontes globais. O segredo é sempre utilizar fontes confiáveis e não depender apenas de buscas manuais para garantir precisão e atualização constante.

Para que serve o compliance de sanções?

O compliance de sanções serve para garantir que empresas, instituições financeiras e organizações públicas estejam alinhadas com as normas internacionais de controle de riscos, evitando a realização de negócios ou transações com pessoas, empresas ou países proibidos. Ele envolve rotinas de consulta, monitoramento, documentação e resposta rápida a alertas de sanções, protegendo a empresa contra multas, processos judiciais, bloqueios de ativos e danos à reputação. Um bom controle de compliance também demonstra integridade e responsabilidade perante autoridades regulatórias e parceiros internacionais.

Quais consequências de ignorar listas de sanções?

Ignorar listas restritivas pode gerar consequências sérias: multas milionárias, bloqueio de contas bancárias, proibição de operar em determinados mercados, perda de credibilidade, restrição ao acesso a financiamentos e processos judiciais (cíveis e criminais). Além disso, a empresa pode ser apontada como conivente com atividades ilícitas, colocando toda a cadeia de negócios em risco. Evitar o cumprimento de sanções pode até inviabilizar exportações, importações ou contratos internacionais, minando a sustentabilidade da organização em médio e longo prazo.

Quais são as principais listas de sanções?

As principais listas globais incluem:

  • A lista de sanções do Reino Unido, gerenciada pelo OFSI;
  • A lista da OFAC, dos Estados Unidos;
  • As listas do Conselho de Segurança da ONU;
  • As listas da União Europeia;
  • Listas regionais integradas a blocos econômicos, ou nacionais, como a do CNEP (Cadastro Nacional de Empresas Punidas) para contexto brasileiro.

Essas bases possuem regras próprias e diferentes graus de abrangência. É recomendável consultar mais de uma, de forma integrada, para controles realmente efetivos – principalmente quando as atividades envolvem múltiplos países ou setores regulados.

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