Preparar relatórios de risco compatíveis com as exigências da CVM e Bacen já foi, digamos, uma tarefa pesada para qualquer gestor, profissional de compliance ou responsável técnico em instituições financeiras. Hoje, com o avanço das demandas regulatórias e dos sistemas de informação, o desafio mudou: não é apenas entregar o que os órgãos pedem. É conseguir transformar dados em inteligência e rastreabilidade, numa rotina cada vez mais integrada com tecnologia, inclusive plataformas como a Direct Data.
O que são os relatórios de risco e para que servem?
As exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central do Brasil (Bacen) evoluíram bastante nos últimos anos. A ideia central permanece: proteger o sistema financeiro, garantir transparência e combater crimes como lavagem de dinheiro, fraudes e corrupção. Os relatórios são a base, o elo, entre sua instituição e o regulador, permitindo identificar, monitorar e mitigar riscos financeiros e operacionais.
No plano da Supervisão Baseada em Risco da CVM (SBR), por exemplo, existe uma coordenação criteriosa das áreas internas e ciclos bienais de revisão. Prioridades mudam, mas a necessidade de apresentar relatórios consistentes segue firme, especialmente com o novo plano 2025-2026 colocando olhos atentos sobre prevenção a ilícitos e a integridade dos processos internos.
“Sua segurança começa nos dados que você confere ao regulador.”
Principais tipos de relatórios de risco para CVM e Bacen
No cotidiano das áreas de risco e compliance, alguns relatórios são recorrentes e imprescindíveis. Mesmo que cada órgão tenha suas peculiaridades, existe um núcleo comum:
- Avaliação interna de risco Levantamento detalhado dos riscos, controles e vulnerabilidades internas de acordo com o perfil operacional da empresa.
- Relatório de efetividade Demonstra como os controles internos vêm realmente funcionando, ou não. Aqui se avalia, na prática, se políticas de compliance, monitoração e prevenção à lavagem de dinheiro estão surtindo o efeito esperado.
- Comunicação de não ocorrência Confirmação, dentro dos prazos dos órgãos, de que não foi identificada operação suspeita no período analisado.
Cada um desses documentos tem formatos, periodicidades e exigências próprias. A CVM, por exemplo, destaca recentemente em seu plano bienal revisado 2023–2024, maior foco na prevenção à lavagem de dinheiro e eventos de risco práticos no mercado de capitais.
Obrigações e formatos exigidos
Um detalhe que costuma causar confusão: as exigências não são apenas formais. Os reguladores não querem só um formulário preenchido. Eles querem um relatório real, ancorado em dados sólidos e processos comprováveis.
A CVM define eventos prioritários e supervisões temáticas nas áreas de maior preocupação a cada ciclo, como mostra o Relatório de Supervisão Baseada em Risco 2022. Já o Bacen exige integração de riscos operacionais, de crédito e compliance, ampliando o olhar para controles internos, prevenção a ilícitos e funcionamento sistêmico.
Ambos requerem:
- Clareza na estrutura
- Justificativas para decisões e classificações de risco
- Dados detalhados, auditáveis e rastreáveis
- Evidências de monitoramento contínuo
- Plano de ação corretivo (quando aplicável)
No Bacen, determinadas submissões, por exemplo, informações ao SCR ou avaliações sobre inabilitados (quadro geral de inabilitados), demandam ainda mais rigor, cruzando banco de dados públicos e privados.
O papel do compliance, PLD/FTP e integração de áreas
Relatórios de riscos para a CVM e Bacen não se fazem isolados. O trabalho costuma envolver:
- Compliance financeiro
- Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FTP)
- Risco de crédito e cadastro
- Jurídico e áreas operacionais
O ciclo de informações inclui checagens em listas como OFAC (sanções internacionais), verificações cadastrais, pesquisas em processos judiciais (consulta processual) e identificação do beneficiário final (responsabilidade real).

Etapas para elaboração dos relatórios
- Coleta de dados O ponto de partida é reunir todos os dados necessários: operações financeiras, cadastro de clientes e fornecedores, posicionamentos em listas de restrição, entre outros. Plataformas como a Direct Data agilizam essa etapa ao centralizar várias fontes públicas e permitir integrações via API.
- Análise e classificação de risco Com os dados em mãos, é hora de mapear riscos, pontuar vulnerabilidades e classificar as situações conforme critérios dos órgãos reguladores. Aqui, a clareza vale mais do que parecer tecnicista. Use uma linguagem acessível, mostre exemplos, evite esconder problemas.
- Validação interna Relatórios devem ser validados por equipes distintas, compliance, jurídico, diretoria, para assegurar confiabilidade antes do envio.
- Envio e registro Cada instituição segue fluxos próprios. É preciso cumprir prazos e garantir que haja comprovação do envio, seja em portais do Bacen ou sistemas da CVM. Guarde protocolos. Eles evitam dores de cabeça futuras.
Melhores práticas para conformidade e redução de riscos
A conformidade não é só uma questão legal. Ela protege o negócio de sanções, danos reputacionais e prejuízos financeiros. Algumas práticas que considero relevantes, e que vejo sendo reforçadas em planos como o Relatório Anual de Supervisão de 2021, seriam:
- Documentar metodologias e fontes de dados consultadas
- Investir em sistemas seguros para armazenamento, consulta e revisão das informações
- Reavaliar periodicamente o modelo de risco
- Promover reciclagem e alinhamento das áreas envolvidas sobre as normas em vigor
- Simular situações de crise para testar controles e respostas
“Não deixe sua conformidade para última hora.”
Como plataformas de dados transformam o processo
Automação já faz parte do dia a dia de profissionais responsáveis por relatórios regulatórios. Plataformas como a Direct Data reúnem, em um único painel, dezenas de fontes essenciais, permitindo:
- Validação automática de CPF/CNPJ e dados cadastrais
- Acesso rápido a informações de crédito, processos judiciais e listas restritivas
- Exportação dos dados em formatos aceitos pelos órgãos reguladores
- Atualizações em tempo real para mitigar riscos de desatualização dos relatórios
Isso elimina retrabalho, aumenta a rastreabilidade documental e reduz chances de falhas humanas. Muitas instituições ainda subestimam o potencial de automação, e acabam descobrindo tarde demais que poderiam ter evitado multas, suspensão de autorizações ou, na pior das hipóteses, investigações administrativas.

Conclusão
Dominar a criação de relatórios de risco para CVM e Bacen pode ser uma virada de jogo. Não apenas para sua conformidade, mas para a saúde global do negócio. Dados bem tratados se traduzem em decisões seguras, construindo uma relação sólida com o regulador e com o mercado.
Se você deseja transformar o processo, testando acesso a centenas de fontes automatizadas, a Direct Data oferece R$25,00 em créditos para conhecer na prática como simplificar a sua rotina de compliance. Decidir com inteligência começa por aqui. Aproveite para conhecer os benefícios dessa nova jornada digital em dados!
Perguntas frequentes sobre relatórios de risco para CVM e Bacen
O que são relatórios de risco para CVM e Bacen?
São documentos elaborados para identificar, monitorar e tratar riscos financeiros, operacionais, de crédito e compliance, seguindo determinações específicas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central (Bacen). Eles servem para garantir a transparência, fortalecer controles internos e atender às supervisionações temáticas e normativas vigentes.
Como elaborar um relatório de risco eficiente?
O ideal é seguir etapas claras: fazer uma coleta completa de dados, analisar e mapear riscos, validar internamente o conteúdo e entregar ao órgão responsável. O uso de plataformas como a Direct Data ajuda a automatizar a busca de informações e a conformidade dos registros, garantindo mais agilidade e confiança no resultado.
Quais são as exigências da CVM para relatórios?
A CVM define obrigações de clareza, detalhamento dos processos, apresentação de evidências e, dependendo do segmento, exige avaliações periódicas de riscos, relatórios de não ocorrência de operações suspeitas e comprovação da efetividade dos controles internos. Os planos bienais da CVM atualizam essas obrigações, como mostra o plano 2025-2026 divulgado pela própria CVM.
Quais documentos preciso para um relatório de risco?
Os documentos variam de acordo com o tipo de relatório. Em geral, incluem comprovantes de operações financeiras, cadastros atualizados de clientes e fornecedores, registros de controles internos, resultados de checagens em listas restritivas, laudos de avaliação e evidências de monitoramentos contínuos. Softwares como a Direct Data ajudam a organizar e acessar esses materiais de maneira centralizada e segura.
Quanto custa elaborar um relatório de risco?
O custo pode variar conforme o porte da instituição, a complexidade do negócio e as tecnologias adotadas. Fatores como contratação de consultorias, tempo da equipe interna e aquisição de softwares de apoio influenciam no orçamento. A Direct Data, por exemplo, possibilita testar a automação com créditos gratuitos, tornando o acesso a dados menos oneroso antes de investir em soluções permanentes.