Profissional revisando documentos empresariais em escritório moderno com monitores exibindo gráficos e dados financeiros detalhados

No cenário de negócios atual, tomar decisões comerciais com confiança demanda bem mais do que olhar apenas resultados financeiros ou reputação de mercado. Existe um compromisso crescente com transparência e integridade, muito incentivado pela Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013). Nesse contexto, a due diligence empresarial em conformidade com a Lei Anticorrupção se tornou peça-chave para manter as organizações longe de riscos jurídicos e danos reputacionais. Mas afinal, o que significa colocar em prática esse processo? E como uma plataforma como a Direct Data apoia essa jornada?

Negócios sustentáveis começam com decisões informadas.

Compreendendo a due diligence na prática

A due diligence empresarial, resumidamente, é um conjunto de investigações e verificações realizadas antes de formalizar relações comerciais, fechar contratos relevantes ou prosseguir com fusões e aquisições. O objetivo principal? Levantar informações sobre riscos de corrupção, fraudes, conflitos de interesse e outras práticas ilícitas.

No contexto brasileiro, o rigor aumentou após a entrada em vigor da Lei 12.846/2013, que prevê sanções pesadas para empresas envolvidas em atos lesivos contra a administração pública, ainda que indiretamente por meio de terceiros ou parceiros. Isso impõe um dever de vigilância, não só sobre as próprias operações, mas sobre toda a cadeia de relacionamentos. Inclusive, investir em uma robusta gestão documental, ponto muito enfatizado pelo portal Migalhas, passa a ser fundamental.

Passos essenciais para uma due diligence em conformidade

Com base na experiência de grandes grupos empresariais e orientações de órgãos nacionais e internacionais de compliance, existem etapas que costumam estar presentes nesse processo. Elas variam em profundidade conforme o porte do negócio, o setor de atuação e o perfil dos parceiros avaliados. Contudo, certos pilares são praticamente universais.

1. Mapeamento e análise de riscos de corrupção

Tudo começa com o entendimento de onde estão os riscos. No Brasil, setores que contratam com o poder público, trabalham com grandes volumes financeiros ou têm histórico de envolvimento em denúncias devem ser priorizados. Utilizar bases como o CEIS (Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas), objeto deste conteúdo na Direct Data, possibilita identificar alertas relevantes. Além disso, integrar consultas ao PGFN, que reúne informações sobre devedores da União, é uma ação recomendada (veja mais).

Equipe analisando planilhas e documentos em uma mesa de reunião

2. Avaliação de programas internos de compliance

A empresa também precisa olhar para dentro: ela conta com código de conduta atualizado? Possui um canal de denúncias ativo? Realiza treinamentos frequentes com os colaboradores? Avaliações periódicas do programa de compliance ajudam a identificar lacunas e prevenir atitudes que podem infringir a lei.

3. Checagem documental e investigação de antecedentes

Para evitar relações arriscadas, é imprescindível realizar pesquisas aprofundadas sobre clientes, fornecedores e prestadores de serviço. Isso inclui checagem de documentos societários, certidões negativas, consulta a listas de restrição, registros em órgãos públicos e busca por indícios criminais ou de envolvimento com lavagem de dinheiro. Plataformas como a Direct Data otimizam esse processo ao reunir mais de 300 fontes em único local, inclusive oferecendo informações provenientes da Polícia Civil e esclarecimentos sobre temas de anti-lavagem de dinheiro.

Cada documento verificado é uma camada extra de segurança.

4. Treinamento e conscientização dos colaboradores

De nada adianta formular procedimentos se quem executa não entende seu papel. O treinamento contínuo dos colaboradores é um dos fatores mais apontados como eficazes para fortalecer a cultura de compliance. Isso inclui explicar riscos, demonstrar como acionar canais de ética e detalhar consequências reais de falhas, tanto para a empresa quanto para os funcionários.

5. Monitoramento de terceiros e parceiros

A Lei Anticorrupção prevê responsabilização objetiva, então, não há “desculpa” caso um terceiro pratique ato ilícito em benefício da organização. Monitorar de forma recorrente fornecedores, parceiros estratégicos e até clientes faz parte de uma boa rotina de due diligence. A Direct Data permite automatizar verificações periódicas, diminuindo o esforço manual e aumentando a confiabilidade das informações.

Due diligence em fusões e aquisições: implicações legais e oportunidades

Quando empresas pensam em fusão, aquisição ou sociedade, a apuração dos riscos se torna ainda mais relevante. Um negócio firmado sem análise adequada pode herdar passivos ocultos, processos judiciais e casos de corrupção não declarados. Muitas vezes, responsabilidades legais persistem mesmo após mudança no controle, e a legislação não faz distinção entre culpa ou dolo para aplicação das punições.

  • Mapeamento de dívidas fiscais e trabalhistas
  • Verificação de envolvimento em listas restritivas e acordos de leniência (entenda mais aqui)
  • Análise dos contratos vigentes e potenciais cláusulas geradoras de risco
  • Investigação de históricos de sócios e administradores

Aqui, a presença de sistemas automatizados e dados consolidados adicionam agilidade e precisão. Ferramentas como a Direct Data auxiliam equipes jurídicas e de compliance a tomarem decisões baseadas em fatos, reduzindo o risco de surpresa desagradável após a assinatura de um acordo.

Políticas, normas e integração com compliance

A integração entre due diligence e políticas internas é o que transforma o processo em cultura organizacional. Não basta cumprir requisitos antes de fechar contratos, é preciso atualizar controles, adotar códigos de conduta aderentes e garantir alinhamento com normas brasileiras e internacionais, como a ISO 37001 (gestão antissuborno).

A recomendação dos especialistas é que a due diligence seja incorporada ao ciclo contínuo de compliance, com revisões e atualizações programadas. Isso fortalece o compromisso com boas práticas e permite rápida adaptação caso surjam mudanças legislativas ou novos riscos setoriais.

Reunião de equipe discutindo código de conduta em ambiente corporativo

Tecnologias e ferramentas digitais: facilitando a boa decisão

A digitalização mudou o jogo da due diligence. Com plataformas como a Direct Data, empresas reduzem o tempo gasto em pesquisas manuais e ampliam sua visão sobre possíveis riscos. APIs abertas, bases públicas e relatórios customizados garantem acesso a informações consolidadas, permitindo decisões rápidas e bem fundamentadas.

Além disso, a tecnologia viabiliza o monitoramento contínuo, automatização de alertas e manutenção de histórico para fins de auditoria. Tudo isso, claro, precisa ser aliado à manutenção de canais de denúncia seguros e códigos de conduta acessíveis. São esses mecanismos que permitem detectar, corrigir e prevenir irregularidades antes que se transformem em escândalos.

Procedimentos que blindam as decisões comerciais

Para tornar decisões mais seguras e diminuir a possibilidade de sanções legais, algumas práticas podem ser destacadas:

  • Definir políticas claras de entrada e avaliação de parceiros comerciais
  • Manter registros detalhados de todas as etapas da due diligence
  • Promover revisões regulares dos processos de compliance
  • Utilizar plataformas tecnológicas para centralizar dados e relatórios
  • Incentivar a colaboração entre áreas (jurídico, compliance, comercial)
Risco não eliminado, mas bem mapeado, já é meio caminho andado.

É verdade que nenhuma metodologia elimina riscos por completo, mas é possível mitigar grande parte deles e demonstrar boas práticas perante autoridades e parceiros. Lembrando sempre que a responsabilidade não é só do setor jurídico, mas da organização como um todo.

Painel digital exibindo monitoramento de parceiros em um escritório moderno

Conclusão

Implantar uma due diligence que realmente atenda às exigências da Lei Anticorrupção é um passo que agrega valor e confiança ao negócio. A partir do momento em que análise de riscos, checagem documental, monitoramento e tecnologia andam juntos, a empresa demonstra responsabilidade, protege sua reputação e se destaca no mercado.

A Direct Data nasceu para apoiar cada estágio dessa trajetória, desde consultas rápidas até relatórios integrados de antecedentes, ajudando empresas a identificar oportunidades com segurança. Aproveite para testar gratuitamente e descubra como a tomada de decisões baseada em dados pode transformar seus processos.

Perguntas frequentes sobre due diligence empresarial em conformidade com a Lei Anticorrupção

O que é due diligence empresarial?

Due diligence empresarial é uma série de procedimentos e investigações voltados a identificar riscos, irregularidades e possíveis práticas ilícitas antes da tomada de decisões importantes, como fechar contratos, parcerias ou realizar aquisições. O processo envolve checagem de documentos, consulta a bases públicas, análise de risco e investigação de antecedentes de pessoas ou empresas envolvidas. O intuito é oferecer uma visão mais clara sobre com quem a empresa está se relacionando e quais as potenciais responsabilidades legais e operacionais.

Como fazer due diligence conforme a Lei Anticorrupção?

Para atender à Lei 12.846/2013, a due diligence exige:

  • Mapeamento dos riscos relacionados à corrupção no setor público e privado
  • Checagem de listas restritivas, como CEIS e PGFN
  • Análise de antecedentes criminais e histórico dos principais executivos e sócios
  • Revisão de políticas internas de compliance
  • Treinamento dos colaboradores para prevenção de condutas irregulares
  • Monitoramento frequente dos parceiros e terceiros
O ideal é documentar todo o processo, manter registros atualizados e usar plataformas como a Direct Data para centralizar e agilizar as verificações.

Por que due diligence é importante na empresa?

A due diligence reduz o risco de envolvimento em fraudes, corrupção ou outros ilícitos, protege a reputação da organização, evita multas e sanções previstas na Lei Anticorrupção e demonstra compromisso com a ética e transparência. Além disso, permite decisões comerciais mais embasadas e seguras, facilita fusões e aquisições e pode até ser um critério para fechar negócios com grandes clientes e parceiros.

Quem deve realizar a due diligence anticorrupção?

Toda empresa, independentemente do porte ou setor, deve adotar o processo de due diligence antes de formalizar contratos ou relações relevantes. Usualmente, a responsabilidade recai sobre os setores de compliance, jurídico e auditoria interna, mas outros departamentos (RH, comercial, financeiro) também devem participar, principalmente nos casos em que envolvem terceiros e parceiros críticos.

Quais documentos são necessários para due diligence?

Alguns exemplos de documentos comumente solicitados incluem:

  • Contrato social ou estatuto
  • Certidões negativas (tributárias, trabalhistas, ambientais)
  • Comprovantes de inscrição em órgãos reguladores
  • Registro em listas restritivas como CEIS e PGFN
  • Documentos pessoais de sócios e administradores
  • Registros de antecedentes criminais
  • Comprovação de política de compliance ativa, como códigos de conduta
A lista pode variar conforme o segmento e o objetivo da diligência.

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