O combate à lavagem de dinheiro é tema recorrente na pauta de compliance e segurança de empresas de todos os portes. Nesse contexto, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) tem papel central na fiscalização e detecção de operações suspeitas, exigindo cada vez mais que organizações adotem práticas sólidas para se proteger – não só por exigência legal, mas por sobrevivência no mercado atual.
O aumento das comunicações de operações suspeitas enviadas ao Coaf, que saltaram mais de 766% em menos de dez anos segundo dados do Poder360, mostra que as obrigações estão mais rígidas e o escrutínio, maior. A questão, hoje, já não é “por que adotar” processos de consulta integrados ao COAF, e sim como automatizar, centralizar e transformar essas consultas em uma rotina rápida e confiável.
Tomar decisões protegidas exige inteligência de dados.
O papel do coaf na prevenção à lavagem de dinheiro
O COAF foi criado para monitorar e analisar operações financeiras fora do padrão, identificando movimentações com indícios de ocultação de origem ilícita. Ele atua como peça-chave, recebendo comunicações obrigatórias de setores como bancos, corretoras, imobiliárias, cartórios, empresas de câmbio, entre outros. Um relatório da CNN Brasil destaca a necessidade de fortalecer o órgão por meio da integração de fontes de dados, tornando mais efetivo o combate ao crime organizado e aos delitos financeiros.
Como as integrações agilizam a detecção de riscos
Se há alguns anos as consultas ao COAF eram feitas de modo manual – suscetíveis a erros e lentidão –, hoje tecnologias SaaS de autosserviço, como a Direct Data, automatizam e conectam múltiplas fontes de dados públicos via APIs. Isso permite que departamentos de risco, crédito, cobrança e compliance realizem validações cadastrais, analisem histórico de beneficiários finais (beneficiário final) e detectem red flags em segundos.
- Menos trabalhos repetitivos;
- Menor risco de informações desatualizadas;
- Consulta centralizada e auditável;
- Maior capacidade de resposta a eventuais inspeções ou auditorias.
Exemplos práticos de aplicação nas empresas
Imobiliárias cruzam dados de clientes no COAF e em listas de pessoas politicamente expostas (PEP), bancos automatizam a checagem de movimentações atípicas, e empresas que atuam com crédito conseguem analisar risco em operações em questão de minutos. O uso crescente das integrações se justifica: segundo o Colégio Notarial do Brasil, o COAF já bateu recorde de relatórios de inteligência financeira produzidos, reforçando a eficácia da automação dessas rotinas.

Empresas contábeis, por exemplo, são obrigadas a enviar declarações periódicas de não ocorrência de operações suspeitas ao COAF, conforme indica o Conselho Federal de Contabilidade. Nesse cenário, processos automatizados e integrados diminuem falhas e atrasos, ajudando inclusive a manter o compliance em dia, como ressaltado em notícia recente do CFC.
Iniciando uma rotina de consultas integradas
O primeiro passo para aplicar consultas integradas ao COAF é escolher uma solução SaaS confiável, dando preferência a plataformas que centralizam múltiplas bases de dados públicos e oferecem integração direta via API. Usar a Direct Data permite automatizar desde o onboarding de clientes até as análises periódicas, sem necessidade de criar infraestrutura técnica interna.
- Defina quem são os responsáveis internos;
- Mapeie os fluxos que exigem compliance antirreciclagem;
- Configure alertas automáticos para pontos de atenção (listas de sanções, por exemplo, como OFAC);
- Mantenha logs e evidências das consultas realizadas.
Agilidade na checagem é o que separa empresas reativas de empresas preparadas.
Cuidados para garantir a efetividade e a segurança
Apesar dos ganhos óbvios de velocidade e confiabilidade na centralização de dados, é importante dar atenção à qualidade das fontes e à atualização constante das informações. Ferramentas como a Direct Data, ao consolidar mais de 300 fontes confiáveis, tornam simples a validação cruzada de informações.
Vale lembrar que os fluxos de KYC (“know your customer”) devem incluir verificações em diferentes listas, como OFAC (veja detalhes) e FinCEN (veja detalhes), além das informações do próprio COAF (mais sobre prevenção).
A automação não substitui o acompanhamento humano, mas potencializa resultados.
Conclusão
A integração de APIs e o uso de soluções SaaS como a Direct Data já são realidade na prevenção à lavagem de dinheiro. O cenário exige velocidade, confiabilidade e atenção às normas legais. Negócios que evoluíram com essas práticas ganharam mais segurança e tranquilidade, tornando o compliance parte da rotina. Quer experimentar na prática? Ganhe créditos e veja como as consultas integradas ao COAF para prevenção à lavagem de dinheiro podem revolucionar seu controle de riscos.
Perguntas frequentes
O que são consultas integradas ao COAF?
Consultas integradas ao COAF são processos automatizados onde diferentes fontes de dados públicos e privados são consultadas de forma centralizada, com objetivo de identificar movimentações financeiras suspeitas e apoiar o compliance na prevenção à lavagem de dinheiro.
Como funcionam as consultas ao COAF?
O sistema faz cruzamento de dados cadastrais, transacionais e, quando necessário, listas restritivas, enviando alertas automáticos em caso de inconsistências ou indícios de fraude, sempre de acordo com o que prevê a legislação vigente.
Para que servem as consultas ao COAF?
Elas servem para detectar operações fora do padrão, comprovar a regularidade de clientes e parceiros, além de fundamentar eventuais comunicações obrigatórias ao órgão regulador.
Quem deve usar consultas ao COAF?
Empresas dos setores financeiro, imobiliário, contábil, de câmbio, cartórios e quaisquer negócios sujeitos à Lei de Lavagem de Dinheiro ou que há risco de exposição a ilícitos financeiros.
As consultas ao COAF são obrigatórias?
Sim, conforme o segmento, a legislação pode exigir consultas e até comunicações periódicas, como ocorre no setor contábil. O não cumprimento pode gerar multas e outras sanções.