A auditoria digital se tornou peça-chave para empresas brasileiras que buscam cumprir as exigências da Lei 9.613/1998, chamada popularmente de Lei de Lavagem de Dinheiro. Nos dias de hoje, diante da complexidade regulatória e dos riscos crescentes, confiar somente em processos manuais para identificar suspeitas ou falhas não basta mais. Empresas, especialmente do setor financeiro, de crédito e cobrança, descobriram que a automação e a análise inteligente de dados públicos são, talvez, a opção mais eficaz para ter processos ágeis, rastreáveis e seguros. O uso de plataformas como a Direct Data, que integram centenas de fontes autorizadas e permitem consultas automatizadas, destaca-se nesse cenário.
Mas afinal, o que se entende por auditoria digital no contexto da prevenção à lavagem de dinheiro e como essa prática pode transformar a rotina de compliance, diminuir erros e reforçar a transparência das operações? Uma história: certa empresa do setor financeiro, cansada de lidar com papéis, arquivos desconexos e retrabalho por inconsistências, decidiu apostar em auditorias digitais. Em pouco tempo, não só aumentou a confiabilidade dos seus processos, mas passou a se antecipar ao detectar sinais de risco quase em tempo real.
Ao longo deste artigo, vamos enxergar como a auditoria digital faz parte do dia a dia de quem precisa seguir a Lei de Lavagem de Dinheiro, responder notificações de órgãos fiscalizadores e manter a reputação protegida. E, claro, mostrar que, com treinamento constante da equipe e soluções SaaS de qualidade, como a Direct Data, o caminho para o compliance pode ser menos árduo – e até recompensador.
Tornar decisões seguras e rápidas é possível com auditoria digital inteligente.
O conceito de auditoria digital e sua relação com a legislação
Antes de tudo, vale conceituar auditoria digital no contexto corporativo. Não é apenas digitalizar documentos ou criar backups em nuvem. Auditoria digital representa o uso sistemático da tecnologia para monitorar, registrar, cruzar e analisar dados provenientes de múltiplas fontes – tudo em busca de garantir conformidade diante das exigências legais, como as previstas pela Lei 9.613/1998.
Nesta lei encontra-se o compromisso de impedir, identificar e reportar operações suspeitas de lavagem de dinheiro. Assim, empresas sujeitas à fiscalização por parte do Banco Central, COAF, Receita Federal, entre outros, são obrigadas a manter controles internos robustos, trilhas de auditoria, históricos cadastrais e processos transparentes. Auditoria digital surge como resposta natural: as ferramentas certas conseguem monitorar volumes imensos de transações, identificar padrões atípicos e gerar alertas automáticos, dificultando que indícios passem despercebidos.

Além disso, ao contrário das auditorias tradicionais, que muitas vezes exigem buscas demoradas em arquivos físicos ou planilhas distintas, a tecnologia permite mapear processos ponta a ponta. Tudo é registrado, rastreável, com trilhas detalhadas de quem fez o quê e quando. Esse controle, claro, gera confiança na atuação da empresa perante órgãos reguladores e stakeholders.
Já é fato: a automação dos mecanismos de controle e rastreio não só facilita o cumprimento da lei, mas reduz riscos de sanções administrativas e multas pesadas – o que já assustou muita liderança despreparada no passado.
Panorama da Lei 9.613/1998 e obrigações para empresas
Publicada em 1998 e atualizada diversas vezes, a Lei 9.613/1998 estabelece regras rígidas para prevenção, identificação e comunicação de operações suspeitas ou atípicas. Empresas do setor financeiro, imobiliário, joalheiras, factoring, transportadoras de valores, entre outras, têm deveres como:
- Identificar e manter atualizados os dados cadastrais dos clientes (incluindo beneficiário final e sócios)
- Registrar e reportar operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF)
- Implantar controles internos robustos para prevenir riscos de lavagem de dinheiro
- Treinar periodicamente as equipes, promovendo cultura de compliance
- Zelar pela guarda de documentos e registros das operações por, no mínimo, cinco anos
- Criar canais para denúncia confidencial
No contexto da transformação digital, sai em vantagem quem adota soluções seguras para automatizar consultas aos órgãos oficiais, cruzar bases públicas, monitorar comportamentos e gerar relatórios auditáveis. É aqui que recursos de plataformas como a Direct Data entram em cena, integrando dados a partir de diversas fontes regulatórias e sistemas de monitoramento cadastral. Assim, o Compliance Officer não depende mais apenas da fé no papel e do olho treinado.
Auditoria digital na prática: como a tecnologia moldou a prevenção à lavagem de dinheiro
A prática da auditoria digital passou por três grandes fases nos últimos anos:
- Digitalização dos registros: arquivos físicos migrados para sistemas digitais, criando bancos acessíveis via interface web ou aplicativos.
- Conectividade e integração: APIs permitindo acesso em tempo real a bases externas, como CNPJ, Cadin, lista de devedores e beneficiários finais.
- Automação e inteligência: sistemas que aplicam regras automáticas, aprendizado de máquina, cruzamentos de dados e geração instantânea de alertas e relatórios.

O processo de auditoria digital, seja com automação total ou parcial, permite:
- Atualizar automaticamente cadastros de clientes e parceiros, consultando bases como Receita Federal e plataformas oficiais
- Criar trilhas de auditoria detalhando cada alteração, consulta ou interação no sistema
- Gerar alertas em caso de movimentações incomuns, divergências cadastrais ou indícios de fraude
- Consolidar dados em relatórios visuais, acessíveis e prontos para responder eventuais fiscalizações
- Armazenar, por anos, os dados exigidos pela Lei de Lavagem de Dinheiro, cumprindo requisitos do Banco Central e COAF
Um exemplo real: imagine que, ao realizar uma análise de crédito, a empresa já consegue, em segundos, verificar inadimplências, pendências fiscais, ação no Cadin, associações com outros CNPJs e até identificar o beneficiário final do negócio, graças à integração com múltiplas bases. Processos antes longos, sujeitos a falhas humanas e esquecimentos, tornam-se automáticos e auditáveis.
Plataformas digitais e o rastreamento de operações suspeitas
A principal revolução da auditoria digital está no rastreamento ágil, que permite identificar, registrar e acompanhar em tempo real cada operação considerada “atípica” pelo regulador. Esse rastreio pode ser feito de diversas formas:
- Consultas automáticas periódicas ao CNPJ do cliente, atualizando dados de situação cadastral e atividade
- Verificação sistemática de listas de devedores da União por meio da integração com a PGFN
- Cruzamento de informações com Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal)
- Monitoramento do beneficiário final
- Análise sistemática do histórico de transações, apontando padrões acima do valor esperado para o perfil do cliente
Isso é possível graças à capacidade das plataformas digitais de se integrarem à Receita Federal, PGFN, COAF, Banco Central e outras instituições. Ferramentas como a Direct Data disponibilizam APIs robustas, garantindo sempre informação atual e confiável, sem depender de consultas manuais e demoradas.
Dados integrados são o alicerce da rastreabilidade no compliance.

O papel das APIs e integração de fontes públicas
O real potencial destas plataformas modernas está no uso de APIs para consulta e cruzamento de dezenas, ou até centenas, de bases públicas e privadas. Por exemplo:
- Receita Federal: atualiza situação do CNPJ, CNAE, lista de sócios e status fiscal
- PGFN: identifica inscrição em dívida ativa
- Cadin: revela restrições administrativas e financeiras ativas
- COAF: recebe comunicados automáticos de operações suspeitas
- Entre tantas outras
Essa multiplicidade de fontes garante um monitoramento amplo e constante, que dificilmente seria conseguido apenas com equipes humanas dedicadas.
Auditoria digital: compliance e atualização cadastral eficiente
Um dos maiores desafios enfrentados por empresas brasileiras está no cumprimento dos requisitos de atualização cadastral e na prevenção a operações que podem incorrer em sanções por falhas de compliance. A legislação exige monitoramento contínuo dos dados dos clientes, não só no onboarding, mas enquanto durar a relação contratual.
Com processos digitais, o ciclo de atualização cadastral se torna algo automático. Consultas diárias às bases oficiais, alertas inteligentes sobre mudanças de quadro societário, identificação de divergências e bloqueios em caso de inconsistências são exemplos do que auditoria digital oferece.
Na prática:
- Cada novo cliente, fornecedor ou parceiro é checado na Receita Federal, CNPJ, lista de restrições, consulta de beneficiário final e demais cadastros pertinentes
- Durante toda a vida útil da relação, alterações cadastrais relevantes geram alertas automáticos para revisão
- Ações de bloqueio ou revisão manual podem ser disparadas sempre que um risco for detectado
- Relatórios periódicos são gerados, criando histórico completo e permitindo pronta resposta em auditorias externas

A automação desses processos reduz drasticamente o tempo dedicado ao retrabalho ou correção de erros e contribui para a construção de uma base de clientes segura, atualizada e alinhada com as exigências legais.
Vale citar ainda que manter informações corretas, atualizadas e auditáveis é uma defesa relevante em possíveis fiscalizações do Banco Central, COAF ou Receita. Ao defender suas práticas de due diligence, a empresa exibe relatórios digitais detalhados e rastros de cada ação tomada – tudo ao alcance de poucos cliques.
Prevenção de riscos: como a automação reduz erros e reforça a transparência
Ao olhar para a gestão de riscos em empresas financeiras, fica claro que a principal causa de penalidades e falhas de compliance está ligada à ausência de processos automatizados, deteção lenta de inconformidades e inconsistência dos registros. E é aqui que a auditoria digital mostra força: ela automatiza tarefas repetitivas, elimina o subjetivismo e reduz drasticamente o risco de omissões.
Cada alerta emitido por um sistema automatizado é uma chance a mais de evitar prejuízos e multas.

Os benefícios diretos são perceptíveis:
- Diminuição de erros humanos: sistemas automatizados eliminam falhas por esquecimento, cansaço ou falta de atenção
- Padronização: regras aplicadas uniformemente para todos os clientes e operações
- Agilidade: tempo de resposta para identificar inconsistências é drasticamente reduzido
- Rastreamento: toda ação deixa registro detalhado, protegendo a empresa em fiscalizações
Uma consequência menos falada, mas igualmente importante, é o ganho de transparência junto à diretoria, investidores, auditores externos e, claro, órgãos reguladores. A empresa constrói reputação positiva ao demonstrar seriedade no atendimento à legislação, o que pode abrir portas para novos negócios e contratos.
Destaques regulatórios e integração tecnológica
O marco regulatório brasileiro para prevenção à lavagem de dinheiro tem se tornado cada vez mais exigente, especialmente para setores sensíveis às fraudes financeiras. A cada atualização normativa do Banco Central e da Receita, surgem mais demandas por monitoramento em tempo real, geração automática de comunicados ao COAF e relatórios detalhados para inspeções de rotina.
Entre os principais requisitos atualmente demandados:
- Comunicação obrigatória de operações suspeitas, inclusive por ferramentas automatizáveis
- Manutenção de trilhas de auditoria digitais por no mínimo cinco anos
- Implementação de controles internos baseados em análise de risco, mensurando exposição a fraudes e lavagem de dinheiro
- Adoção de rotinas de atualização cadastral, com integração a múltiplas fontes de dados
- Capacitação dos colaboradores com treinamentos periódicos, registros e controles de participação
As regras têm evoluído para incorporar avanços tecnológicos. Prova disso é o projeto PIER, do Banco Central, que integra informações regulatórias entre instituições financeiras, facilitando o combate conjunto à lavagem de dinheiro, como divulgado pelos avanços do governo brasileiro via ENCCLA. A tendência, como relatado nesses estudos, é aumentar cada vez mais a transparência e o compartilhamento de informações mediante uso de blockchain e soluções digitais, ampliando o escopo e a eficiência das auditorias tecnológicas.

Especialistas enxergam na auditoria digital baseada em blockchain uma facilidade incomparável para rastrear pagamentos e identificar fraudes, conforme mencionado por análise da transparência das redes blockchain.
Exemplos de práticas preventivas em auditoria digital
Ao implementar mecanismos práticos de auditoria digital, empresas conseguem prevenir riscos que vão para além do simples cumprimento da lei, estamos falando de sanidade operacional, redução do retrabalho e melhoria da reputação no mercado.
- Monitoramento contínuo de clientes – verificar periodicamente dados cadastrais, restrições e sócios, ajustando níveis de risco conforme mudanças no perfil ou comportamento.
- Geração automática de comunicados ao COAF – quando operações suspeitas são detectadas (valores atípicos, transações em setores sensíveis, movimentação para paraísos fiscais, entre outras variáveis pré-configuráveis).
- Controle de acesso e trilhas de auditoria digitais – toda alteração de dado é registrada, inclusive horário, usuário e justificativa.
- Cruzamento sistemático de dados fiscais e listagens negativas – como dívida ativa, Cadin, listas restritivas do Banco Central e Receita.
- Auditorias internas periódicas – relatórios digitais analisando a aderência ao programa de compliance, treinamento dos colaboradores e correção de eventuais falhas.

Todo esse controle reforça a maturidade das políticas internas e evidencia, em eventual fiscalização, que a instituição não é negligente com suas obrigações. Saiba mais sobre políticas contra lavagem de dinheiro.
Importância do treinamento contínuo das equipes
Não há tecnologia eficiente se a equipe não estiver comprometida e treinada. O papel humano no processo de auditoria e compliance não pode – e nunca deve – ser subestimado. Plataformas avançadas oferecem recursos, mas quem interpreta, ajusta as regras e conduz processos críticos são pessoas.
Assim, um programa efetivo de prevenção à lavagem de dinheiro inclui:
- Capacitação periódica, inclusive em legislação, uso da tecnologia de auditoria e identificação de indícios de crimes
- Simulações e revisões em casos práticos, usando sistemas digitais para análise
- Registros detalhados da participação em treinamentos, inclusive avaliações de desempenho
- Feedbacks constantes para ajuste das políticas internas
Com colaboradores experientes, cientes de suas responsabilidades e orientados para registrar todo o processo digitalmente, as chances de falhas ou omissões caem significativamente. Isso fortalece a base do compliance e agrega valor à cultura corporativa.
Relatórios digitais e resposta às fiscalizações
Outro pilar fundamental: a capacidade de gerar relatórios digitais claros, auditáveis e completos, sempre que demandado por órgãos reguladores. Os fiscais analisam não apenas se os processos estão descritos em um manual, mas sim se há rastreamento real, controles efetivos e registros confiáveis de cada operação.

No cenário digital:
- Relatórios podem ser gerados por períodos, clientes, setores, tudo customizado conforme a necessidade
- Cada dado tem origem rastreável, com log de consulta, alteração, exclusão e bloqueio
- Filtros inteligentes encontram pontos críticos em poucos segundos
- Anexos digitais, capturas de tela e evidências são facilmente agregados
Ao responder uma fiscalização, basta compartilhar acesso controlado ao sistema ou exportar relatórios digitais completos. O histórico detalhado protege a empresa de alegações injustas e comprova o zelo na prevenção à lavagem de dinheiro.
Automação na análise de crédito, cobrança e risco
Em setores como crédito, cobrança e risco, a auditoria digital faz diferença não só para o compliance, mas também para o resultado financeiro da empresa. A inteligência por trás dessas plataformas permite:
- Análise instantânea de score de crédito, inadimplências, pendências fiscais e registros negativos, cruzando dezenas de fontes
- Validação de dados cadastrais antes de concessão de crédito
- Identificação de padrões de comportamento suspeitos no histórico transacional
- Geração de alertas automáticos para suspensão ou revisão de operações arriscadas

A integração desses controles com bases públicas, como Cadin, Receita Federal e lista de devedores da União, reduz drasticamente a exposição ao risco, protege o fluxo de caixa da empresa e ajuda a cumprir as exigências da Lei de Lavagem de Dinheiro.
Estratégias de automação e dicas para implementação
Cada empresa tem o seu grau de maturidade digital, mas o caminho que mais se destaca começa pelo levantamento das obrigações legais, análise dos riscos do negócio e integração gradual com plataformas seguras. Algumas recomendações práticas:
- Identifique todas as fontes de dados relevantes ao seu negócio
- Implemente integrações via API para garantir atualização contínua e automática
- Configure regras de alerta e padrões suspeitos, ajustando conforme experiência e análise histórica
- Treine a equipe para usar e interpretar os relatórios digitais
- Realize simulações e auditorias internas regularmente, revisando processos e documentando tudo digitalmente
- Mantenha contato com assessoria jurídica especializada em prevenção à lavagem de dinheiro e compliance

Plataformas como a Direct Data podem ser testadas com créditos gratuitos, permitindo à empresa experimentar integrações e automações sem a necessidade de reestruturar totalmente sua infraestrutura de TI. Esse processo por etapas reduz riscos e acelera a adesão dos times.
Como múltiplas fontes e integração constante previnem fraudes
Muitas vezes, o que escapa em uma base de dados, é identificado em outra. Por isso, a auditoria digital moderna integra dezenas, quando não centenas, de fontes públicas e privadas, sempre em busca de inconsistências, fraudes ou tentativas de ocultação patrimonial. Essa premissa é reforçada quando se avalia plataformas como a Direct Data, que consolida registros de CNPJ, PGFN, Cadin, Receita Federal, beneficiário final e tantas outras bases, tudo via API e processos automáticos.
A oportunidade de monitoramento constante e comparativo permite detectar mudanças drásticas no perfil do cliente ou parceiro, impedir a homologação de contratos arriscados e antecipar a tomada de decisão em casos críticos. Aliás, a combinação desse controle com os relatórios digitais simplifica a vida de quem precisa responder a fiscalizações ou auditorias externas, apresentando trilhas completas e confiáveis.
Casos práticos e resultados da automação
Compartilhar experiências pode motivar líderes e equipes. Vejamos dois cenários: uma fintech e uma empresa de cobrança.
- Fintech: ao digitalizar e automatizar toda a esteira de cadastro, onboarding de clientes e análise de risco, reduziu em 90% os tempos de resposta em acesso a crédito, identificou operações suspeitas em tempo real e fortaleceu sua imagem junto aos órgãos reguladores.
- Empresa de cobrança: com automação, cruzou rapidamente devedores em sua carteira com lista da PGFN, bloqueando negociações de risco antes que pudessem prejudicar o caixa. Os ganhos operacionais resultaram em menos incidência de fraudes e uma equipe mais engajada com as políticas internas.
Empresas que apostam na auditoria digital conquistam benefícios tanto operacionais quanto estratégicos. Esses resultados são impulsionados por plataformas que conectam, analisam e atualizam informações sem depender do talento individual, mas sim do poder dos dados centralizados e processados por inteligência artificial.
Automação transforma o combate à lavagem de dinheiro em rotina possível.
Desafios, mitos e armadilhas na adoção de auditoria digital
Nem tudo são flores nesse universo. Alguns desafios existem, e é bom alertar sobre eles. O mais recorrente é acreditar que basta comprar uma solução digital para “resolver” todas as obrigações legais.
- Mito 1: Auditoria digital elimina a necessidade de revisão humana. Errado: processos digitais potencializam o trabalho, mas decisões críticas ainda exigem avaliação qualificada.
- Mito 2: Automatizar tudo dispensa treinamentos. Errado: a equipe precisa entender riscos, interpretar relatórios e saber agir diante de alertas.
- Mito 3: A integração de fontes digitais é sempre simples. Errado: exige mapeamento cuidadoso para garantir que todas as informações relevantes realmente estejam integradas e ativas.

Outro fator é o investimento: embora muito mais acessível do que montar uma equipe dedicada e manual, a implementação de auditoria digital exige planejamento, escolha certa do parceiro tecnológico e entendimento das necessidades específicas do seu setor.
O futuro do compliance digital e tendências tecnológicas
O cenário aponta para automações cada vez mais avançadas, com uso de inteligência artificial para reconhecimento de padrões, alertas preditivos e integração total entre sistemas internos, bancos de dados governamentais e, futuramente, carteiras digitais e blockchains públicas.
Órgãos reguladores tendem a apertar ainda mais a fiscalização, adotando protocolos internacionais de interoperabilidade e transparência. A tendência, inclusive mostrada por estudos sobre plataforma PIER mencionados anteriormente, é que empresas que investirem cedo nessas tecnologias terão melhores condições não só para cumprir as obrigações legais, mas para inovar em modelos de negócio, confiança institucional e geração de valor para clientes e parceiros.

Como a Direct Data apoia o compliance e a prevenção à lavagem de dinheiro
Durante o artigo, citamos diversas funcionalidades das plataformas modernas de auditoria digital, sendo a Direct Data uma das referências em integração de dados públicos, automação de consultas e geração de relatórios inteligentes. Por meio da Direct Data, é possível cruzar dados de CNPJ, inadimplência, sócios, beneficiários finais, Cadin, lista de devedores, entre outros, de forma automatizada.
Saiba como políticas automatizadas anti-lavagem de dinheiro funcionam e como a atualização cadastral, tanto na entrada quanto durante o relacionamento, pode ser feita sem burocracia nem custos ocultos. A tecnologia Direct Data permite a qualquer porte de empresa testar as integrações e automações com R$25 em créditos gratuitos, reduzindo barreiras para dar os primeiros passos rumo ao compliance digital.
Ao unir múltiplas fontes, APIs amigáveis, relatórios prontos para fiscalização e um ciclo contínuo de atualização de dados, a auditoria digital passa a fazer parte da cultura empresarial, trazendo mais segurança, agilidade e transparência para quem busca se alinhar à legislação e inovar na gestão de riscos.
Compliance digital não é luxo, é proteção e diferencial competitivo.
Conclusão
A auditoria digital é hoje a principal aliada de empresas brasileiras para atender à Lei de Lavagem de Dinheiro. A transformação de dados brutos em inteligência prática, como potencializada pela plataforma Direct Data, permite a qualquer negócio ganhar velocidade, consistência, rastreabilidade e tranquilidade diante das fiscalizações cada vez mais exigentes.
Com integração de múltiplas fontes, automação dos controles, treinamento das equipes e relatórios digitais prontos para apresentação, o ciclo de compliance se torna leve e factível, não um obstáculo, mas um potencial catalisador de novas oportunidades e da confiança do mercado.
Este é o momento de dar um passo além, blindar sua empresa contra riscos, multas e incertezas, e experimentar gratuitamente como a auditoria digital pode transformar sua rotina. Descubra na prática como a Direct Data pode facilitar o monitoramento, a atualização cadastral e a prevenção à lavagem de dinheiro, elevando seu padrão de compliance.
Perguntas frequentes sobre auditoria digital na Lei 9.613/1998
O que é auditoria digital na Lei 9.613?
A auditoria digital, no contexto da Lei 9.613/1998, é o uso de tecnologia para registrar, rastrear, cruzar e analisar operações financeiras, cadastros de clientes e movimentações suspeitas de forma automática e auditável. Isso inclui desde consultas automatizadas às bases da Receita Federal, Cadin, lista de devedores, até trilhas digitais que evidenciam cada ação tomada pela empresa. O objetivo principal é garantir que os controles exigidos pelo Banco Central e COAF estejam não apenas descritos em processos, mas realmente monitorados e registrados em sistemas digitais acessíveis e confiáveis.
Como a auditoria digital previne lavagem de dinheiro?
A auditoria digital previne a lavagem de dinheiro ao monitorar em tempo real toda movimentação financeira e cadastral, identificando padrões fora do normal, inconsistências e alterações no perfil do cliente. Plataformas digitais, como a Direct Data, integram dezenas de fontes públicas e privadas, cruzando dados em busca de sinais de fraude ou tentativas de ocultação patrimonial. Assim, conseguem gerar alertas automáticos para operações atípicas, evitar liberações de crédito arriscadas e consolidar informações para prontas respostas em fiscalizações de órgãos reguladores.
Quais benefícios da auditoria digital para compliance?
Os principais benefícios da auditoria digital para o compliance incluem: processos mais rápidos e livres de erros humanos, controle e padronização nas checagens cadastrais, facilidade na geração de relatórios para órgãos reguladores, rastreabilidade total das ações realizadas, proteção frente a multas e sanções, e maior agilidade na identificação de riscos. Tudo isso contribui para uma cultura organizacional de transparência, responsabilidade e proteção à reputação da empresa.
Quanto custa implementar auditoria digital contra lavagem?
O custo de implementação de auditoria digital varia conforme o porte da empresa, o número de integrações e a quantidade de colaboradores envolvidos. Hoje existem soluções SaaS acessíveis, como a Direct Data, com modelos escalonáveis e cobrança por uso, dispensando grandes investimentos iniciais. É possível iniciar testes com créditos gratuitos e evoluir conforme as necessidades, sem comprometer o orçamento ou exigir infraestrutura própria de TI.
Como escolher a melhor solução de auditoria digital?
A melhor solução de auditoria digital é aquela que garante integridade dos dados, integração ampla com fontes públicas e privadas, facilidade de uso, geração automática de relatórios auditáveis e suporte contínuo ao compliance, treinamento e resposta a fiscalizações. Recomenda-se verificar credibilidade do fornecedor, possibilidades de testes gratuitos, suporte técnico e capacidade da plataforma em adaptar-se às exigências crescentes da legislação, como acontece com a Direct Data.